CB: Entrem, entrem, sintam-se em casa! Afinal, pisaram este palco mais vezes do que qualquer um dos nós que aqui estamos!
TC: Ahah concerteza, como estás Christine?
CB: Estou óptima, e muito contente por vos ter aqui a apresentar como representantes da República da Dalmástia no NSC! Pode-se dizer que à quarta foi de vez, han?
TC: Sim, certamente! A primeira vez que decidimos tentar a nossa sorte foi exactamente na edição do Festival Futuris que tu venceste numa close race com a Teresa Radamanto, e ficámos em terceiro, voltámos a participar logo na ocasião seguinte, e ficámos em segundo, tendo ganho a Marie Picasso pela segunda, e por fim uma terceira na edição do FFD que iria escolher o representante da casa, dado que seria a Dalmástia a acolher o NSC daquela vez.
CB: Deve ter sido uma grande surpresa esta escolha por parte da UTD!
TC: Completamente! Nós tinhamos achado que três tentativas chegariam, e que talvez o público dalmastiano não queria mesmo ver-nos a representá-los. No entanto, depois da insistência da UTD junto da nossa editora, e garantindo este sistema de selecção interna, decidimos arrancar para mais este desafio que é o Nation Song Contest.
CB: Pois, porque apesar de serem veteranos ao nível de selecções nacionais, nunca foram ao NSC...
TC: Claro, era uma espinha que nos estava entalada na garganta.
CB: Contem lá a história da canção que escolheram para representar este país.
TC: Olha Christine, é uma metáfora. "No Frontiers" está adequada ao mês de Fevereiro onde se vive o amor, está adequada ao desafio de todos estes país que tentam sempre mais e melhor, está adequada a algo que mantém este evento vivo: um espírito de união e interesse que em pouco lado se vê. É por fim uma balada intimista, muito centrada na voz, que encontra a sua grande força na doçura e no seu significado.
CB: Muito bem. Já agora, e antes de apresentarem a canção, não posso deixar de vos fazer esta pergunta: qual a música que até agora passou pela selecção nacional dalmastiana que mais vos marcou?
TC: É muito dificil responder a essa questão, porque todos os músicos que tentaram ou mesmo conseguiram representar este país deram decerto o seu máximo. Queriamos no entanto fazer homenagem a dois representantes dalmastianos que muito fizeram por este certame na Dalmástia: os ABBA, que trouxeram o único primeiro lugar para estas terras, até ao momento, e os Morcheeba, que tão bem dignificaram este país na sua primeira participação, no NSC VII, há 20 participações atrás.