SC 104 . FRIVOLOUS 2
Convidado- Convidado
Esqueçam a fome em África. Os atentados em Paris. Esqueçam a homofobia, o racismo, a violência doméstica. O verdadeiro drama da vida é vivido num singelo site, algures nos confins da Internet. A verdadeira dor sente-se no Nation Song Contest. E só quem passou por ela é que é capaz de a descrever. Sim. É isso mesmo.
Falamos de ficar mal classificado no sorteio e perder músicas giras e com potencial.
Cerca de 30 pessoas participam no NSC todos os meses, e todas elas já passaram por este terrível pesadelo. Há casos verdadeiramente extremos: Não perdem só uma, mas três músicas; ou então casos a roçar o bizarro, em que perdem as três e mandam suplentes repetidas. Uma verdadeira catástrofe.
Miguel, do país fictício Gotramalen, conta-nos uma das suas experiências mais dramáticas.
“Houve uma edição, acho que foi em Majhill, não sei… *contêm o choro* Em que eu enviei uma música que significava muito para mim e acabei por perdê-la para Krikoragán. Foi horrível. Ainda por cima não tinha tido tempo para procurar músicas naquela semana porque estive ocupadíssimo a ver 45 curtas de realizadores super hipster e a ver toda a filmografia do Rogério Sarrasqueiro. Tive de mandar uma música sem vídeo e acabei por ficar em 12º no SC. A 3 pontos do 10º! Nunca mais fui o mesmo. As feridas custam a sarar. Ainda hoje sonho com isso.”
Miguel é também conhecido por fazer as coisas mais inimagináveis por músicas boas para o NSC. Há testemunhas de que Miguel já tentou vender o corpo em troca de músicas, vender rins no mercado negro e até trocar familiares por canções da Tove Lo: “Tentei vender a minha prima a um tipo do Norte em troca de um snippet da “Moments”. Felizmente desisti a tempo.” Não pudemos deixar de perguntar a Miguel o porquê de ter a pele negra. Terá vendido a sua pele branca a um refugiado qualquer? Trocado de corpo com um africano em troca de canções catchy para top 5 em Second Chances? “Não, isto é mesmo só merda que eu barrei na cara”, diz Miguel, que garante estar em fase de recuperação.
Mas há quem tenha sofrido ainda mais que Miguel. Este forista, que prefere não mostrar a cara com medo de represálias, perdeu numa só edição a música vencedora do NSC e do SC.
“Fiquei de cama 2 semanas. Foi terrível, pensei que ia morrer. E logo numa altura em que me dava tanto jeito organizar. E aquelas músicas eram a cara de Bluenation. Ah, perdão. Eram a minha cara.”
Falamos de ficar mal classificado no sorteio e perder músicas giras e com potencial.
Cerca de 30 pessoas participam no NSC todos os meses, e todas elas já passaram por este terrível pesadelo. Há casos verdadeiramente extremos: Não perdem só uma, mas três músicas; ou então casos a roçar o bizarro, em que perdem as três e mandam suplentes repetidas. Uma verdadeira catástrofe.
Miguel, do país fictício Gotramalen, conta-nos uma das suas experiências mais dramáticas.
“Houve uma edição, acho que foi em Majhill, não sei… *contêm o choro* Em que eu enviei uma música que significava muito para mim e acabei por perdê-la para Krikoragán. Foi horrível. Ainda por cima não tinha tido tempo para procurar músicas naquela semana porque estive ocupadíssimo a ver 45 curtas de realizadores super hipster e a ver toda a filmografia do Rogério Sarrasqueiro. Tive de mandar uma música sem vídeo e acabei por ficar em 12º no SC. A 3 pontos do 10º! Nunca mais fui o mesmo. As feridas custam a sarar. Ainda hoje sonho com isso.”
Miguel é também conhecido por fazer as coisas mais inimagináveis por músicas boas para o NSC. Há testemunhas de que Miguel já tentou vender o corpo em troca de músicas, vender rins no mercado negro e até trocar familiares por canções da Tove Lo: “Tentei vender a minha prima a um tipo do Norte em troca de um snippet da “Moments”. Felizmente desisti a tempo.” Não pudemos deixar de perguntar a Miguel o porquê de ter a pele negra. Terá vendido a sua pele branca a um refugiado qualquer? Trocado de corpo com um africano em troca de canções catchy para top 5 em Second Chances? “Não, isto é mesmo só merda que eu barrei na cara”, diz Miguel, que garante estar em fase de recuperação.
Mas há quem tenha sofrido ainda mais que Miguel. Este forista, que prefere não mostrar a cara com medo de represálias, perdeu numa só edição a música vencedora do NSC e do SC.
“Fiquei de cama 2 semanas. Foi terrível, pensei que ia morrer. E logo numa altura em que me dava tanto jeito organizar. E aquelas músicas eram a cara de Bluenation. Ah, perdão. Eram a minha cara.”
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Este caso é tão dramático que Aporue até já criou uma linha de apoio a todos os foristas que se sentem mal depois de perder as músicas ou para aqueles que antes do sorteio se sentem tão nervosos que chegam até a desmaiar.
“Um dia ia disputar uma música com mais 4 países, fiquei tão nervosa que não comi nesse dia, deu-me uma anemia esquisita prali, ainda por cima eu que tenho má circulação, e esbardalhei-me toda no meio da cozinha”, revela Noqas, fundadora de Oldloch. “Por sorte, tinha ligado há minutos atrás para a linha de apoio e eles já tinham uma ambulância a caminho. Fiquei hospitalizada uma semana. Nem pude votar nas finais. Que pesadelo. Alguém tem que fazer alguma coisa para resolver isto.”
“Tive mesmo de telefonar para a linha de apoio depois do sorteio da edição 74 em Haarhus. Perdi duas músicas e comecei a sentir uma coisa esquisita, parecia que o meu coração estava a bufar a Valsa de Strauss. Recebi prontamente ajuda de um psicólogo especializado para este caso, que me tentou sossegar logo, dizendo-me: “Não tens um top 10 mas pelo menos tens saúde”. Desliguei-lhe na cara. Que mentalidade de merda!”
Hoje à noite realiza-se o sorteio da edição 104. Há 8 anos que este drama fatídico de perder músicas giras e com potencial para o NSC ataca a vida de dezenas de pessoas. Quem serão as próximas vítimas? Até quando é que estas pessoas vão sofrer?
“Um dia ia disputar uma música com mais 4 países, fiquei tão nervosa que não comi nesse dia, deu-me uma anemia esquisita prali, ainda por cima eu que tenho má circulação, e esbardalhei-me toda no meio da cozinha”, revela Noqas, fundadora de Oldloch. “Por sorte, tinha ligado há minutos atrás para a linha de apoio e eles já tinham uma ambulância a caminho. Fiquei hospitalizada uma semana. Nem pude votar nas finais. Que pesadelo. Alguém tem que fazer alguma coisa para resolver isto.”
“Tive mesmo de telefonar para a linha de apoio depois do sorteio da edição 74 em Haarhus. Perdi duas músicas e comecei a sentir uma coisa esquisita, parecia que o meu coração estava a bufar a Valsa de Strauss. Recebi prontamente ajuda de um psicólogo especializado para este caso, que me tentou sossegar logo, dizendo-me: “Não tens um top 10 mas pelo menos tens saúde”. Desliguei-lhe na cara. Que mentalidade de merda!”
Hoje à noite realiza-se o sorteio da edição 104. Há 8 anos que este drama fatídico de perder músicas giras e com potencial para o NSC ataca a vida de dezenas de pessoas. Quem serão as próximas vítimas? Até quando é que estas pessoas vão sofrer?
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A vencedora do Nation Song Contest 103 sossegou finalmente os fãs aporuenses. Está pronta para anunciar, dentro de momentos, a sua primeira tour em Aporue, que a irá levar a todos os países que lhe deram o 1º lugar por Treli Kardia e o recorde de maior pontuação de sempre na história do concurso. Que países vão fazer parte da rota de Adele?
Olá amigos aporuenses! Sim! Vão poder ver-me e ouvir ao vivo! A minha tour por Aporue começa no final de Janeiro e dura até ao final do Verão. Vou viajar pelo vosso continente num jacto privado para vos conhecer a todos, meus amados fãs (não esquecer que Meet & Greet custa 7 mil euros ou duas costelas). Mas vamos lá ao grande anúncio. Afinal, um concerto meu é um enorme privilégio. Quem é que não vai querer passar duas horas e meia fechado num estádio enorme repleto de pessoas até às tetas, onde corre uma brisa pesada a suor e azedum de sovacos molhados e onde vão ter de ficar parados, em pé, enquanto a arena transborda aos poucos com as lágrimas dos reprimidos de merda que só se lembram que têm sentimentos e canais lacrimais quando ouvem os primeiros acordes da Someone Like You? É tentador!
A primeira parte da minha tour vai passar por Selectia, Krikoragán e Hugol... E… pois! Está confirmado! Acabei de receber o anúncio de que os bilhetes já esgotaram, um segundo após o anúncio dos concertos. Foram todos comprados por João Diogo.
Olá amigos aporuenses! Sim! Vão poder ver-me e ouvir ao vivo! A minha tour por Aporue começa no final de Janeiro e dura até ao final do Verão. Vou viajar pelo vosso continente num jacto privado para vos conhecer a todos, meus amados fãs (não esquecer que Meet & Greet custa 7 mil euros ou duas costelas). Mas vamos lá ao grande anúncio. Afinal, um concerto meu é um enorme privilégio. Quem é que não vai querer passar duas horas e meia fechado num estádio enorme repleto de pessoas até às tetas, onde corre uma brisa pesada a suor e azedum de sovacos molhados e onde vão ter de ficar parados, em pé, enquanto a arena transborda aos poucos com as lágrimas dos reprimidos de merda que só se lembram que têm sentimentos e canais lacrimais quando ouvem os primeiros acordes da Someone Like You? É tentador!
A primeira parte da minha tour vai passar por Selectia, Krikoragán e Hugol... E… pois! Está confirmado! Acabei de receber o anúncio de que os bilhetes já esgotaram, um segundo após o anúncio dos concertos. Foram todos comprados por João Diogo.
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Na segunda parte da minha tour vou visitar Maraqua, onde vou comer uma deliciosa picanha com feijão. Sunnyland, onde vou comer especialidades mexicanas e muita fibra. E Shipoopi, onde me vou empanturrar de leite extra gordo e linhaça em pó! Depois, de barriga e intestino cheio, vou até Oldloch e Renland largar uma brutal cagada nos aseos do aeroporto que vai entupir a canalização do país inteiro até eu lançar o meu próximo álbum (que vai ser o 78). Pode ser que assim aprendam a pontuar-me.
Não vou a Truffles porque não curto de Sia. Não vou a Blackountry porque não está lá ninguém. E não vou a Alexoshmik porque não me apetece!
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Depois vou para aquela que já me avisaram ser a parte mais perigosa da minha tour. Vou a Erdna, país que no último mês tem sido atacado por uma terrível chuva ácida de hits do momento, a Kalervo, país com um estilo musical tão melancólico que tenho a impressão de que basta dizer Hello para provocar um suicídio coletivo na arena (felizmente já me preveni para isso e vou vestida de uma cor muito viva e só canto remixes), Bluenation, onde as pessoas são obcecadas por rapidez e onde provavelmente vou ter de cantar 20 músicas num espaço de 10 minutos, Bográvia, onde só se falam línguas esquisitas e eu nem Inglês sei falar bem, e Sublatinni, onde muito provavelmente vou escorregar no azeite que a Ariana deixou para trás, tipo gosma de caracol. Espero sobreviver. E para terminar, a última parte da minha tour está reservada para os países com a melhor gastronomia: Haarhus, onde se come uma fabulosa comida francesa, Pequilo, onde sushi é vida, e MajHill, onde se comem muitos cus-cuz.
Ah, e é claro, o meu último concerto, e o mais especial, está reservado para Treli Kardia, país que me deu a 1ª vitória no Nation Song Contest. Só não entendo é porque me exigem, nesse país, que eu faça uma recap no final do concerto. Mas trabalho é trabalho.
Os países que vão ter a grande honra de me receber, preparem o tapete vermelho e os hotéis de luxo e seus buffets: Adele está a chegar. Os outros, não fiquem tristes. Daqui a algum tempo vou desaparecer, mas daqui a meia dúzia de anos vou voltar à ribalta, lançar um single mediano que todos vão achar fantástico só porque é meu, quebrar os meus próprios recordes e lançar um cd com um número que todos pensam que é a minha idade quando na realidade é o número de gajos com quem eu tive de ir para a cama para chegar ao topo. Agora pensem: A Taylor Swift lançou um álbum chamado 1989. E mais não digo. Beijinhos, e por favor não sejam felizes porque eu quero continuar a vender.
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O programa mais famoso da televisão aporuense está de volta. A equipa do Querido, Abichanei a Casa está pronta para mudar a casa e a vida de um casal de Aporue, que precisa desesperadamente de uma renovação. Na primeira edição tivemos o casal Nuno Carolino e Passarinhas Cordilheira e o casal Ana Rita Muriel e Ana Selva. Quem serão desta vez os coitados eleitos?
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Diogo Amoreira e Tiago Andreia vivem há pouco mais de 1 ano juntos: “Eu conheci o Tiago no ATV. Foi amor à primeira vista. Não há nada que me excite mais do que um homem a discutir as audiências do Portugal em Festa e a participar em debates intensos sobre as intenções da Dona Luiza do Ninguém como Tu, sobre os novos suspensórios do Fernando Mendes ou sobre a massa que o João Baião pôs no dente na Quinta-Feira passada. Fiquei arrepiado, rendido”. O problema de Diogo é simples mas pode ser complicado de resolver: “O Tiago, apesar de ser um amante dedicado e a pessoa mais carinhosa que conheço, tem um mau gosto absolutamente terrível, para além de que é muito agarrado ao Passado. Deus me perdoe, mas a vagina da Dona Clotilde que limpa as escadas do prédio é com certeza mais bem parecida que este apartamento. E olhem que a senhora já teve quatro ou cinco infeções urinárias este ano. Mas eu não tenho coragem de lhe dizer o que sinto. Preciso da ajuda dos queridos”. E os queridos, como são queridos (e como têm patrocinadores), vão ajudar com todo o gosto.
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“Este é, provavelmente, o meu maior problema nesta casa”, revela Diogo. “Este sofá é horrendo. Parece que houve um massacre de pavões aqui em cima. Ou então que eu prendi três lápis de cor da Faber Castell ao buraco do cu, meti malagueta na ponta dos tomates, prendi as mãos e tentei coçar-me durante 20 minutos por todos os rebordos do sofá, resultando nesta coisa demoníaca”. Mas a equipa do Querido já tinha preparado um sofá ideal para abichanar e melhorar esta divisão. Diogo gostou da mudança, mas Tiago Andreia não reagiu bem: “Aquele sofá era herança de família! Foi feito com os vestidos que a minha avó usou quando trabalhava no Rio de Janeiro fazendo imitações da Carmem Miranda! Estou tristíssimo! Juro que é desta que te deixo de pontuar no Nésque!"
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Para Tiago, as memórias são a coisa mais importante que tem. Então, ele insiste em manter o sofá cama no quarto, onde dormiu toda a sua vida. Para Tiago “é o que me lembra os tempos difíceis. Eramos uma família de 15, todos na mesma casa, e eu dormia neste sofá cama com todos os meus irmãos. Cheirava tanto a chulé que isto parecia uma tábua de prova de queijos franceses”. Mas Diogo diz não aguentar mais dormir numa cama velha e suja: “É insuportável. A cama está repleta de bicharada! Acordo todas as manhãs com meia dúzia de ácaros a fazerem-me cócegas na ponta dos dedos dos pés e até há uma família de cigarras com ninho feito algures no colchão que me acordam todos os dias à mesma hora. E as vezes que a porcaria do sofá cama se fecha sozinho e eu acabou tipo pickle, todo ensanduichado no colchão? Inúmeras!”. A equipa do Querido e seus decoradores de sucesso resolveram o problema: Uma cama king size novinha em folha. Mas Tiago, como seria de esperar, não gostou: “Para que é preciso tanto espaço? Eu não estou a pensar dançar o foxtrote aqui em cima!”
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A estátua da tia-avó de Tiago é outro dos grandes motivos de discussão entre o casal: “Ele foi criado pela tia-avó e tem muita estima à senhora. Então decidiu comprar um bloco de gesso e fazer ele mesmo a sua homenagem. Depois maquilhou a boneca com restos da base que usámos no Carnaval quando nos mascarámos de António Costa e este foi o resultado final. É horrenda, mas eu não consigo dizer-lhe isso." Ao reparar na mudança, Tiago reagiu com bastante naturalidade. No entanto, disse algo surpreendente: “Acho muito bem que finalmente tenhas aceitado o facto de teres a pila pequena, mas enfiar uma estátua no meio da sala para celebrar isso é claramente exagero.”
Convidado- Convidado
“Mas o que é isto? Alguém que me explique porque eu nunca consegui entender”, começa por dizer Diogo. “Parece que eu enfiei um clister de tinta Robbialac pelo recto acima e depois me caguei em cima de uma tela. E resultou nisto! Eu não consigo entender onde é que ele tinha a cabeça quando comprou este quadro”. Felizmente, os queridos estavam lá. Colocámos uma pintura de Diogo Amoreira em vez daquele quadro terrível que Tiago insistia em manter no hall. Quando questionámos Tiago sobre a mudança do quadro, ele respondeu logo, sem hesitações: “Não noto diferenças.”
E assim termina mais um Querido Abichanei a Casa. Tal como nas outras duas emissões, falhámos redondamente em agradar à pessoa surpreendida. Mas isso não me interessa nada, aquilo que realmente quero é vender livros de auto-ajuda que ensinam as pessoas a fazer essa coisa tão complicada que é viver. Lição nº 1: Inspira, Expira. Pronto, e é isso. Até à próxima, e sejam felizes!
E assim termina mais um Querido Abichanei a Casa. Tal como nas outras duas emissões, falhámos redondamente em agradar à pessoa surpreendida. Mas isso não me interessa nada, aquilo que realmente quero é vender livros de auto-ajuda que ensinam as pessoas a fazer essa coisa tão complicada que é viver. Lição nº 1: Inspira, Expira. Pronto, e é isso. Até à próxima, e sejam felizes!
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Cá estou de volta, mais de um ano depois, para remexer nas fotografias dos foristas de Aporue e enxovalhar em público os mais atrevidos. Quem terão sido as vítimas desta vez? Vamos descobrir!
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ELLEN: Joel… Joel! Onde estás?
JOEL: Ai que é hoje que me rebenta o pacemaker. Estou aqui, Ellen!
ELLEN: Joel, não vou mentir. Estou intrigada.
JOEL: Porquê Ellen?
ELLEN: Então.. você está de batom, tem um chinelo enrolado ao pescoço, olhos e cara pintados, uma camisola leopardo tão maricas que faz palpitar próstatas no Trumps, já para não falar do facto de estar acompanhado da Sara Tavares que está claramente disfarçada de Pocahontas e da Paula Neves que me parece estar com um distúrbio de identidade.
JOEL: Não seja rude! Era da praxe!
ELLEN: Ah é da praxe. Então quer dizer que estas lindas figuras são costume vosso?
JOEL: Não Ellen, isto foi quando eu fui praxado!
ELLEN: E as suas amigas, também estavam a ser praxadas?
JOEL: Não, elas só têm mesmo um problemazinho hormonal. A mim é que me pintaram todo de cima abaixo e eu tive de fingir ser o Castelo Branco durante o dia inteiro.
ELLEN: Deixe-me então dizer que fez um ótimo trabalho.
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ELLEN: Onde está o Nuno Catarino?
NUNO: Aqui Ellen! Ai, o que é que eu fiz desta vez?
ELLEN: Queria tentar entender esta foto aqui…
ELLEN: Importa-se de explicar porque é que nesta foto tem um São Bernardo na cabeça?
NUNO: Isso foi nas eliminatórias regionais do Cabelo Pantene. Fui eliminado na 2ª fase porque encontraram lêndeas no meu cabelo. O júri disse que eu estava tão infestado que a minha escalpe parecia um cultivo de bichos-da-seda.
ELLEN: E a sua amiga? Também era concorrente?
NUNO: Era, mas depois de tirarmos essa foto ela também ficou toda infestada e fomos os dois corridos dali pra fora. É por este incidente que eu hoje em dia tenho cabelo mais curto.
ELLEN: Então abençoadas lêndeas, porque o seu cabelo antigamente parecia que o estava a abduzir.
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ELLEN: Sandro Miguel? Onde está o Sandro Miguel?
SANDRO: Aqui Ellen! Ai Meu Deus que até já senti o coração a palpitar na maçã de adão.
ELLEN: Sandro… o que é isto?
SANDRO: Ai Ellen que vergonha! Isso foi no Inverno passado! Não me julgue! Foi uma estação terrível, tive tanto trabalho nessa altura que nem uma ida ao cabeleireiro consegui marcar. E nem me faça falar da Amazónia que tive pendurada nas cuecas até Fevereiro. Parecia um acasalamento de um scotch brite com uma palha d’aço.
ELLEN: Mas… eu não estou a falar do cabelo.
SANDRO: Ai não? Então é do quê?
ELLEN: É dos óculos! Nossa senhora! Se olhar de longe parecem mini aquáriozinhos com dois mexilhões acoplados ao vidro! Já agora, podia explicar esta fotografia? Quem são estas pessoas?
SANDRO: O Rafa, eu, o Pedro Granger e uma esfregona Vileda.
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ELLEN: Para terminar este festival de horrores… Mauro? Onde está o Mauro?
MAURO: Ai valha-me Deus! Estou aqui!
ELLEN: Mauro, o que é isto?
MAURO: Sou eu a pedir na rua.
ELLEN: Isso eu já entendi, mas porque razão o estava a fazer?
MAURO: A vida está difícil. Era a minha única opção.
ELLEN: Então e arranjar um emprego para ganhar dinheiro? Não seria melhor?
MAURO: Mas eu não estava a pedir dinheiro. Estava a pedir vergonha na cara.
ELLEN: Então peça muita e distribua pelos foristas do NSC que eles bem precisam!
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Há semanas atrás, Adele disfarçou-se de Adele e fingiu não ser Adele no meio de muitas outras mulheres que fingiam ser Adele. Confusos? Então preparem-se para ficar ainda mais, pois estamos prontos para fazer tudo isto outra vez. Só que agora, com Soraia Pratas.
GRAHAM: Olá Soraia, como tem passado?
SORAIA: Olá Nuno Eiró, tenho passado bem, mas as minhas mãos tremem muito por causa do meu coração fraquinho e eu deixo sempre as camisas cheias de vincos.
GRAHAM: Não estou a falar de passar a ferro, Soraia. Estou a perguntar-lhe como tem estado.
SORAIA: Eu não tenho nenhum estado, eu nasci na Reboleira, que já nem sequer é freguesia. Mas gosto muito de Cozido à Portuguesa, mas tem de ser sem chouriça preta.
GRAHAM: Bem, deixe lá. Está pronta para fingir ser você mesma no meio de outras pessoas que também fingem ser você e fazer tudo isto sem ninguém se aperceber de que você é você mesma?
GRAHAM: Lamento Soraia, fui demasiado confuso.
SORAIA: Deixe-me só arrumar aqui a minha bolonhesa de miolos para continuar a conversa.
GRAHAM: Soraia, é tempo de entrar nos bastidores. O seu nome vai ser Jenny. Vai fingir ser uma imitadora de profissão de Soraia Pratas.
SORAIA: Vou fingir ser a Jenny.
GRAHAM: Não, vai fingir ser a Soraia Pratas.
SORAIA: Então mas isso é fácil, eu já sou a Soraia Pratas.
GRAHAM: Mas tem de fingir que não é você ao mesmo tempo que finge que é você.
SORAIA: Então tenho de ser eu mas não ser eu?
GRAHAM: Precisamente.
SORAIA: Mas se sou eu sem ser eu não posso ser eu porque se sou eu eles descobrem que sou eu.
GRAHAM: Soraia, vamos disfarça-la de outra pessoa.
SORAIA: Então eu não me ia disfarçar de mim própria?
GRAHAM: Não, você vai disfarçar-se de Jenny. Que se disfarça de Soraia Pratas.
SORAIA: Então vou ser eu mesma.
GRAHAM: Sim, mas na pele de outra pessoa.
SORAIA: A Júlia Pinheiro.
GRAHAM: Não, a Jenny.
SORAIA: Pensei que era diminutivo.
GRAHAM: Não, Jenny é Jenny, Júlia Pinheiro é Júlia Pinheiro.
SORAIA: Ah, então vou mesmo ter de imitar a Júlia Pinheiro?
GRAHAM: Despeço-me.
GRAHAM: Olá Soraia, como tem passado?
SORAIA: Olá Nuno Eiró, tenho passado bem, mas as minhas mãos tremem muito por causa do meu coração fraquinho e eu deixo sempre as camisas cheias de vincos.
GRAHAM: Não estou a falar de passar a ferro, Soraia. Estou a perguntar-lhe como tem estado.
SORAIA: Eu não tenho nenhum estado, eu nasci na Reboleira, que já nem sequer é freguesia. Mas gosto muito de Cozido à Portuguesa, mas tem de ser sem chouriça preta.
GRAHAM: Bem, deixe lá. Está pronta para fingir ser você mesma no meio de outras pessoas que também fingem ser você e fazer tudo isto sem ninguém se aperceber de que você é você mesma?
GRAHAM: Lamento Soraia, fui demasiado confuso.
SORAIA: Deixe-me só arrumar aqui a minha bolonhesa de miolos para continuar a conversa.
GRAHAM: Soraia, é tempo de entrar nos bastidores. O seu nome vai ser Jenny. Vai fingir ser uma imitadora de profissão de Soraia Pratas.
SORAIA: Vou fingir ser a Jenny.
GRAHAM: Não, vai fingir ser a Soraia Pratas.
SORAIA: Então mas isso é fácil, eu já sou a Soraia Pratas.
GRAHAM: Mas tem de fingir que não é você ao mesmo tempo que finge que é você.
SORAIA: Então tenho de ser eu mas não ser eu?
GRAHAM: Precisamente.
SORAIA: Mas se sou eu sem ser eu não posso ser eu porque se sou eu eles descobrem que sou eu.
GRAHAM: Soraia, vamos disfarça-la de outra pessoa.
SORAIA: Então eu não me ia disfarçar de mim própria?
GRAHAM: Não, você vai disfarçar-se de Jenny. Que se disfarça de Soraia Pratas.
SORAIA: Então vou ser eu mesma.
GRAHAM: Sim, mas na pele de outra pessoa.
SORAIA: A Júlia Pinheiro.
GRAHAM: Não, a Jenny.
SORAIA: Pensei que era diminutivo.
GRAHAM: Não, Jenny é Jenny, Júlia Pinheiro é Júlia Pinheiro.
SORAIA: Ah, então vou mesmo ter de imitar a Júlia Pinheiro?
GRAHAM: Despeço-me.
Convidado- Convidado
Soraia já está nos bastidores. Lá estão alguns impersonators de Soraia Pratas, que imitam há anos a personalidade mais famosa de Aporue. Temos Rafa, conhecido comediante alijense, Filipe, vencedor do Sunnyland’s Got Talent e Miguel, imitador de profissão. Soraia parece estranha para todos os outros concorrentes. Será que a vão desmascarar?
SORAIA: Olá sou a Soraia.
FILIPE: Soraia? Que coincidência seres a Soraia a imitar a Soraia.
Soraia recebe prontamente indicações no auricular para manter o seu disfarce de Jenny.
SORAIA: Jenny!
JÚLIA PINHEIRO: Alguém me chamou?
FILIPE: Não querida, desaparece. Vai tomar um Bifidus e bufar-te à patrão na retrete do camarim. Xô.
SORAIA: Lamento imenso o engano! Estou nervosa! É a primeira vez que imito a Soraia Pratas.
MIGUEL: Ai amiga, sei o que sentes! Eu fui durante anos imitador do Filipe Batista mas agora mudei para a Soraia. E este é o meu primeiro trabalho!
FILIPE: Eu estou absolutamente confiante. Conheço a Soraia de trás pra frente.
SORAIA: Também eu.
FILIPE: Ai é? Então diz lá quanto é que ela calça.
SORAIA: Ela calça dois sapatos.
FILIPE: O número!
SORAIA: 964232..
FILIPE: Epá, tu fazes uma imitação incrível da Soraia! Burra! Parabéns! Estou a sentir-me ameaçado.
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Aos poucos os concorrentes subiram ao palco para imitar Soraia Pratas. Rafa fez um número divertidíssimo em que escorregou durante meia hora em duas esfregonas Vileda, Miguel respondeu a um quiz em que dizia que a capital do Reino Unido era Hogwarts e Filipe conquistou o júri ao esfregar dois bifes de perú debaixo dos braços para fazer bifes de cebolada. Era a vez da Soraia “real” subir ao palco.
SORAIA: Boa noite a todos!
*um grilo*
SORAIA: Eu sou a Jenny.
No auricular avisam Soraia de que ela terá de se imitar a si mesma.
SORAIA: Sou a Soraia, afinal.
Ninguém reage. No público, os outros concorrentes ficam calados. Soraia fica confusa. Olha os projectores de luz, repara no microfone à sua frente. E reage finalmente.
SORAIA: Eu sempre quis vir ao Factor X mas nunca consegui passar do 1º nível do Quem Quer Ganha! Deve ser porque achava aquela Rita Ferro Rodrigues muito antipática.
Começa o burburinho na plateia...
SORAIA: Vou cantar a Hello da Britney Spears, do novo álbum dela, o 1989.
Soraia começa a cantar a Man! I Feel Like A Woman.
SORAIA: Desculpem, perco-me sempre na letra do I Will Survive. Esta Whitney Houston só diz palavras complicadas! Espero que me dêm mais uma oportunidade de virar as cadeiras aqui no The Voice!
GRAHAM: Já devem ter percebido tudo!
MIGUEL: Não pode ser! FILIPE: Isto é surreal! RAFA: Um sonho tornado realidade!
GRAHAM: Soraias, esta é a verdadeira Soraia!
SORAIA: Quem?! Onde?!
SORAIA: Boa noite a todos!
*um grilo*
SORAIA: Eu sou a Jenny.
No auricular avisam Soraia de que ela terá de se imitar a si mesma.
SORAIA: Sou a Soraia, afinal.
Ninguém reage. No público, os outros concorrentes ficam calados. Soraia fica confusa. Olha os projectores de luz, repara no microfone à sua frente. E reage finalmente.
SORAIA: Eu sempre quis vir ao Factor X mas nunca consegui passar do 1º nível do Quem Quer Ganha! Deve ser porque achava aquela Rita Ferro Rodrigues muito antipática.
Começa o burburinho na plateia...
SORAIA: Vou cantar a Hello da Britney Spears, do novo álbum dela, o 1989.
Soraia começa a cantar a Man! I Feel Like A Woman.
SORAIA: Desculpem, perco-me sempre na letra do I Will Survive. Esta Whitney Houston só diz palavras complicadas! Espero que me dêm mais uma oportunidade de virar as cadeiras aqui no The Voice!
GRAHAM: Já devem ter percebido tudo!
MIGUEL: Não pode ser! FILIPE: Isto é surreal! RAFA: Um sonho tornado realidade!
GRAHAM: Soraias, esta é a verdadeira Soraia!
SORAIA: Quem?! Onde?!
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Está tudo a postos para se dar início à Finalíssima do Masterchef Aporue. Durante mais de 3 meses, 20 concorrentes de todo o continente batalharam entre si na cozinha mais famosa do planeta. Houve lágrimas, suor, e muito queijo feta. Hoje, estamos finalmente reduzidos aos 3 fantásticos finalistas. Um deles vai vencer o concurso de culinária mais stressante de Aporue e ficar com o título de Masterchef. Para sempre. Sim, porque este programa vai ser cancelado por baixas audiências. Ainda metemos aqui a Gisela Serrano na semana passada pra ver se isto animava, mas ela mandou com duas caçarolas no focinho dos jurados e foi eliminada. Adiante! Vamos descobrir qual vai ser o desafio final.
MATT: Hoje, cozinheiros, vão enfrentar um desafio muito difícil.
GARY: Vão ter de cozinhar o vosso prato favorito.
*respiram todos de alívio*
MATT: Não fiquem assim tão contentes. Para além de terem apenas 30 minutos para o fazer, também terão uma enorme pressão em cima. Afinal de contas, este é o prato que vocês elegeram como o vosso predileto, é o prato que dizem fazer melhor que ninguém. Estarão realmente à altura deste desafio?
NOQAS: Faz favor, desculpe interromper, mas o meu prato favorito é Nestum de Arroz. Também vale?
GARY: Não Noqas. Terá então de fazer o seu segundo prato favorito…
NOQAS: Pronto, sendo assim faço Chocapic.
GEORGE: Isso também não dá, Noqas. Pode fazer outra coisa qualquer, mais chique, mais… gourmet.
NOQAS: Posso meter uma chávena de leite e os cereais ao lado, assim é um Chocapic desconstruído.
SIMMY: Quem te desconstrói a cara sou eu se não te calas. Faz uma merda qualquer!
GARY: Terão de fazer um prato em 30 minutos. Pode ser uma entrada, um prato principal ou uma sobremesa. Acesso ilimitado à despensa! E quando digo acesso ilimitado não significa que podem meter coisas ao bolso e levar para casa, como uma certa pessoa fez no desafio do Cheesecake, ouviu Noqas?
NOQAS: Não sei do que falam.
GEORGE: 30 minutos a partir de… agora!
Convidado- Convidado
MATT: O que achas que eles vão fazer, George?
GEORGE: Não sei, mas é provável que o Simmy faça alguma coisa com enchidos, afinal de contas ele é o homem das chouriças desta temporada. O Ivo deve escolher a cozinha francesa, é a sua grande especialidade. A Noqas… não sei bem. Aliás, podes-me explicar como é que ela chegou até aqui?
MATT: O pai dela é da produção. Cunhas…
GEORGE: Bem me parecia! Aquela rapariga não cozinha nada! Zero! Então lembras, na Semana 9, quando no desafio com o Jamie Oliver ela lhe perguntou o que era um Alho Francês?
MATT: Sim! E quando o Gordon Ramsay esteve cá, na Semana 11, e ela lhe disse que achava que Orégãos era o nome de uma doença das gengivas? E que não punha Salsa na comida porque não tinha jeito para dançar? E que refogado era um termo futebolístico?
GEORGE: Olha, olha! O Simmy foi mesmo às alheiras. E o Ivo..
MATT: Onde é que está o Ivo?
IVO: Alguém que me arranje um banco, qualquer coisa! Caramba!
GARY: Pedimos desculpa Ivo, as bancadas do Masterchef Junior já foram desmontadas. Mas diz-nos lá, o que estás a pensar fazer?
IVO: Coq-au-vin.
GARY: Fantástico! Não esperávamos outra coisa!
IVO: Só há um problema. Acabou-se o vinho.
*noqas aparece de repente*
NOQAS: Peço desculpa, não pude deixar de ouvir a conversa. Eu lamento imenso, mas eu precisei de todo o vinho para fazer a minha receita. Desculpem, a sério. Não volta a acontecer.
GARY: O vinho todo? Todo?!?
NOQAS: Sim, todo! Ok, a maior parte bebi ou então meti na mala, mas juro que também usei na receita!
GARY: O que é que você vai fazer afinal?
NOQAS: Uma sandes de atum.
GEORGE: Não sei, mas é provável que o Simmy faça alguma coisa com enchidos, afinal de contas ele é o homem das chouriças desta temporada. O Ivo deve escolher a cozinha francesa, é a sua grande especialidade. A Noqas… não sei bem. Aliás, podes-me explicar como é que ela chegou até aqui?
MATT: O pai dela é da produção. Cunhas…
GEORGE: Bem me parecia! Aquela rapariga não cozinha nada! Zero! Então lembras, na Semana 9, quando no desafio com o Jamie Oliver ela lhe perguntou o que era um Alho Francês?
MATT: Sim! E quando o Gordon Ramsay esteve cá, na Semana 11, e ela lhe disse que achava que Orégãos era o nome de uma doença das gengivas? E que não punha Salsa na comida porque não tinha jeito para dançar? E que refogado era um termo futebolístico?
GEORGE: Olha, olha! O Simmy foi mesmo às alheiras. E o Ivo..
MATT: Onde é que está o Ivo?
IVO: Alguém que me arranje um banco, qualquer coisa! Caramba!
GARY: Pedimos desculpa Ivo, as bancadas do Masterchef Junior já foram desmontadas. Mas diz-nos lá, o que estás a pensar fazer?
IVO: Coq-au-vin.
GARY: Fantástico! Não esperávamos outra coisa!
IVO: Só há um problema. Acabou-se o vinho.
*noqas aparece de repente*
NOQAS: Peço desculpa, não pude deixar de ouvir a conversa. Eu lamento imenso, mas eu precisei de todo o vinho para fazer a minha receita. Desculpem, a sério. Não volta a acontecer.
GARY: O vinho todo? Todo?!?
NOQAS: Sim, todo! Ok, a maior parte bebi ou então meti na mala, mas juro que também usei na receita!
GARY: O que é que você vai fazer afinal?
NOQAS: Uma sandes de atum.
Convidado- Convidado
MATT: Já passaram 20 minutos. O Simmy parece ter recuperado da semana passada, quando apresentou a carne crua.
GEORGE: Sim, Matt. Aquele porco estava tão cru que eu juro que o ouvi cantar o Hakuna Matata.
MATT: Está a fazer um Cozido à Portuguesa. Excelente escolha. Mas logo à noite não dormes comigo porque não te quero a bufar debaixo dos lençóis. Não me esqueço daquela vez em que fomos ao mexicano e tu tocaste a fanfarra dos bombeiros debaixo da colcha e eu tive de apanhar com o fedor durante a noite inteira. Acordei de manhã com as narinas assadas.
GEORGE: Caramba, as câmaras estão ligadas. Podias ser mais discreto?
MATT: Ai, desculpa. Bla bla bla um risotto bla bla bla uma batata.
*os cozinheiros fazem os últimos preparativos*
MATT: Cozinheiros, faltam 10 segundos para o tempo terminar!
SIMMY: Ai que é hoje que me dá uma coisinha má.
IVO: Valha-me Deus que eu estou há 15 minutos a tentar chegar ao azeite! Alguém que me ajude, caraças!
NOQAS: Pfff, eu já terminei há bué!
GEORGE: 5, 4, 3…
SIMMY: Loveslandia!
MATT: 2… 1… Acabou o tempo! Mãos no ar!
IVO: Só devem conseguir ver as pontas dos meus dedos, mas eu juro que tenho os braços levantados.
MATT: Vamos começar por provar o prato do Simmy.
Convidado- Convidado
SIMMY: Eu fiz Cozido à Portuguesa, mas como sei que é um prato muito rústico, decidi fazê-lo em versão gourmet: O arroz é basmati, as chouriças são feitas com intestino de búfalo húngaro e o toucinho é da mãe da Honey Boo Boo. Cozi a carne em leite de coco e o feijão foi colocado no prato de maneira a lembrar os azulejos tipicamente portugueses.
GARY: Vou ser sincero, Simmy. Isto está tão mau que eu preferia comer o cu ao Carlos Costa do que dar mais uma dentada nesta porcaria.
GEORGE: Envergonhaste a cozinha portuguesa.
GARY: O melhor é passarmos ao próximo concorrente. Ivo, é a tua vez!
GEORGE: Mas o que é isto?
IVO: Ora bem, não havia vinho para fazer Coq-au-vin, então eu fiz só Coq.
GEORGE: Fizeste Coq?
IVO: Sim, fiz Coq.
GEORGE: Não sabia que gostavas de Coq.
IVO: Eu gosto muito de Coq.
GEORGE: Mas isto é só um frango assado. Então tu chegas à final do concurso de culinária mais famoso de Aporue e fazes um simples frango assado?
IVO: Sim, mas ele está recheado de queijo feta.
GEORGE: Ah! Então o caso muda de figura.
Convidado- Convidado
MATT: Bem e parece que chegou a vez da última concorrente. Noqas. Pode vir…
GEORGE: Tens os baldes prontos caso seja preciso vomitar?
NOQAS: Olá jurados. Eu fiz um prato muito especial.
MATT: Não consigo conter a minha excitação. Que prato é esse, afinal? Pode descrever-nos?
NOQAS: Fiz uma deliciosa massa à moda italiana, cozida em água de rosas e com molho catupiry. A acompanhar um polvo assado.
GEORGE: Bem, parece ser delicioso. Confesso que estou surpreendido.
MATT: Estou curioso, Noqas. Pode revelar o seu prato?
GEORGE: Ah…
MATT: Sem dúvida, surpreendente.
NOQAS: Custou-me imenso fazer. Não sei como é que consegui fazer a cara tão perfeitinha, mas acho que isso já me pode dar pelo menos 10 pontos de avanço. Eu não vi nenhuma smile face nas chouriças do Simmy. E o frango assado do Ivo não tinha cabeça sequer.
GEORGE: Bem, a massa está… não se sei se dura será a melhor palavra para a descrever.
NOQAS: Eu fiz al dente. Eu andei a estudar, sim senhor! Uma massa boa tem que ter textura!
MATT: Cozeu-a durante quanto tempo?
NOQAS: Não a cozi, passei-a por água quente ali no lavatório da casa de banho.
GEORGE: Ah… ok. E o… polvo. Tem bom aspeto… creio eu…
NOQAS: Eu sei que pode parecer uma salsicha assim à primeira vista, mas juro-vos que é um polvo bebé. É de uma raça nova criada no Guadiana.
MATT: Por mim, o prato está avaliado.
GEORGE: Sim, por mim terminamos por agora. Vamos reunir-nos e decidir o vencedor!
GEORGE: Tens os baldes prontos caso seja preciso vomitar?
NOQAS: Olá jurados. Eu fiz um prato muito especial.
MATT: Não consigo conter a minha excitação. Que prato é esse, afinal? Pode descrever-nos?
NOQAS: Fiz uma deliciosa massa à moda italiana, cozida em água de rosas e com molho catupiry. A acompanhar um polvo assado.
GEORGE: Bem, parece ser delicioso. Confesso que estou surpreendido.
MATT: Estou curioso, Noqas. Pode revelar o seu prato?
GEORGE: Ah…
MATT: Sem dúvida, surpreendente.
NOQAS: Custou-me imenso fazer. Não sei como é que consegui fazer a cara tão perfeitinha, mas acho que isso já me pode dar pelo menos 10 pontos de avanço. Eu não vi nenhuma smile face nas chouriças do Simmy. E o frango assado do Ivo não tinha cabeça sequer.
GEORGE: Bem, a massa está… não se sei se dura será a melhor palavra para a descrever.
NOQAS: Eu fiz al dente. Eu andei a estudar, sim senhor! Uma massa boa tem que ter textura!
MATT: Cozeu-a durante quanto tempo?
NOQAS: Não a cozi, passei-a por água quente ali no lavatório da casa de banho.
GEORGE: Ah… ok. E o… polvo. Tem bom aspeto… creio eu…
NOQAS: Eu sei que pode parecer uma salsicha assim à primeira vista, mas juro-vos que é um polvo bebé. É de uma raça nova criada no Guadiana.
MATT: Por mim, o prato está avaliado.
GEORGE: Sim, por mim terminamos por agora. Vamos reunir-nos e decidir o vencedor!
Convidado- Convidado
GEORGE: Cozinheiros, já sabemos quem vence o Masterchef Aporue.
MATT: A decisão foi difícil. Mentira, foi bastante fácil.
GEORGE: O vencedor foi decidido por exclusão de partes.
MATT: Simmy, por teres denegrido a imagem da cozinha portuguesa, foste desclassificado. Ivo, por ter sido descoberto, há alguns minutos, que não tens idade suficiente nem sequer para sair à rua sozinho e que falsificaste os teus documentos, foste desclassificado.
GEORGE: Sendo assim a vencedora é a Noqas.
NOQAS: Estou tão emocionada que até dava para cozer um ovo com as lágrimas que me escorrem.
E assim terminou a primeira e única edição do Masterchef Aporue. Uma má cozinheira a vencer um programa de culinária. Haverá algo mais escandaloso? Só uma má música a vencer um concurso do Nésque, talvez. Bem, até sempre e bom jantar!
Convidado- Convidado
Olá Aporue. Hoje é um dia sério (brinks). O famoso e enigmático forista Jota vai estar sentado à minha frente e à frente de milhões de aporuenses para provar que foi sempre verdadeiro. Do outro lado está o forista Filipe, que o acusa de mentir e omitir sobre a sua vida privada. Quem vai ficar com a razão no final? Este é provavelmente o caso mais polémico desde aquela senhora de Marco de Canaveses que jurou não ter roubado a algália de diamantes do padre da paróquia. Fiquem desse lado.
FÁTIMA: Olá Jota.
JOTA: Olá Fátima.
FÁTIMA: Este é um caso complicado. Como se sente?
JOTA: Antes de começar, Fátima, a máquina já está ligada?
FÁTIMA: Não, o gordo espanhol ainda não chegou. Ficou preso em Alicante a comer paella.
JOTA: Ah, ótimo! Sendo assim devo dizer que estou muito bem, nada nervoso e bastante confiante na minha inocência, para além de que me sinto bastante bonito hoje. Já para não falar que o meu órgão sexual é muito grande.
FÁTIMA: Não preciso de um polígrafo para saber que isso foi tudo mentira, Jota. Seja sincero comigo. O que acha que vai resultar desta visita à Máquina da Verdade?
JOTA: Espero fazer as pazes com o Filipe. É tudo o que quero.
FÁTIMA: E se for apanhado a mentir?
JOTA: Se isso acontecer, é provável que fique em último no NSC nesta edição.
FÁTIMA: Então é caso para dizer que este é um caso de vida ou de morte.
*o professor espanhol aparece de repente*
ESPANHOL: Holá Fatíma. Todo bien? Ya he preparado el polígrafo para la emission de hoy. Pero tengo que ser muy rápido porque tiengo una dolor de barriga muy grande e num tarda muintu e me cago todo. Doce puntos loveslandia, olé.
FÁTIMA: Pareces o tradutor do Google. Fica mas é calado, liga os fios aos braços do convidado e faz uns rabiscos na folha para as pessoas lá de casa ficarem convencidas de que isto é legítimo. Já agora, trouxeste a tortilla que te pedi?
ESPANHOL: La tiengo en el camarim enrolliada em papiele de alumínio.
FÁTIMA: Olá Jota.
JOTA: Olá Fátima.
FÁTIMA: Este é um caso complicado. Como se sente?
JOTA: Antes de começar, Fátima, a máquina já está ligada?
FÁTIMA: Não, o gordo espanhol ainda não chegou. Ficou preso em Alicante a comer paella.
JOTA: Ah, ótimo! Sendo assim devo dizer que estou muito bem, nada nervoso e bastante confiante na minha inocência, para além de que me sinto bastante bonito hoje. Já para não falar que o meu órgão sexual é muito grande.
FÁTIMA: Não preciso de um polígrafo para saber que isso foi tudo mentira, Jota. Seja sincero comigo. O que acha que vai resultar desta visita à Máquina da Verdade?
JOTA: Espero fazer as pazes com o Filipe. É tudo o que quero.
FÁTIMA: E se for apanhado a mentir?
JOTA: Se isso acontecer, é provável que fique em último no NSC nesta edição.
FÁTIMA: Então é caso para dizer que este é um caso de vida ou de morte.
*o professor espanhol aparece de repente*
ESPANHOL: Holá Fatíma. Todo bien? Ya he preparado el polígrafo para la emission de hoy. Pero tengo que ser muy rápido porque tiengo una dolor de barriga muy grande e num tarda muintu e me cago todo. Doce puntos loveslandia, olé.
FÁTIMA: Pareces o tradutor do Google. Fica mas é calado, liga os fios aos braços do convidado e faz uns rabiscos na folha para as pessoas lá de casa ficarem convencidas de que isto é legítimo. Já agora, trouxeste a tortilla que te pedi?
ESPANHOL: La tiengo en el camarim enrolliada em papiele de alumínio.
Convidado- Convidado
FÁTIMA: Enquanto o Professor Badajoz põe os fios nos buracos do Jota, eu vou avisar lá para casa que o nosso passatempo de hoje está quase a terminar e que para ganharmos dinheiro, perdão, para você ganhar dinheiro, vai ter de telefonar para o 760 300 900 e esperar que de entre milhares de chamadas você seja o coitado, perdão, contemplado, o que é muito improvável, mas o que é que isso interessa, o que interessa é a TVI encher os bolsos à custa dos velhos! Pronto, vá! Ligue lá que depois também fica habilitado para ganhar um Mini Cooper e uma caixa de Pinhões na próxima emissão das Ricas Quintas.
*o teste decorre sob enorme tensão*
FÁTIMA: E pronto, o teste já terminou. O Professor Tapas de Ayamonte já tem os resultados e chegou a hora de descobrir se o nosso amigo Jota disse ou não a verdade. Jota, está pronto?
JOTA: A máquina já desligou?
FÁTIMA: Já, sim.
JOTA: Prontíssimo, super confiante e juro que não me urinei.
FÁTIMA: Vamos então começar. À pergunta: “O SEU NOME É JOÃO CARVALHO?”, o Jota respondeu “SIM”, a máquina da verdade diz que é… MENTIRA. Não começamos bem, Jota.
JOTA: Estou estupefacto. Isto é claramente erro do polígrafo. O meu nome é mesmo esse! Eu até mostrava o meu Cartão de Cidadão, mas a minha careca brilhou tanto na foto que encandeou tudo num raio de 10 km.
FÁTIMA: À pergunta: “ALGUMA VEZ MENTIU SOBRE A SUA VIDA?”, o Jota respondeu “NÃO”, a máquina da verdade diz que é… MENTIRA.
JOTA: Bem, houve um dia em que eu disse ao Filipe que a minha fruta favorita era a tangerina, mas na verdade eu sou louco é por figos. Será por isso? Só pode ser! Fora isso, só verdades!
FÁTIMA: À pergunta: “ALGUMA VEZ DISSE AOS FORISTAS DO NSC QUE NÃO IA PARTICIPAR SÓ PARA VER SE ELES SENTEM A SUA FALTA?”, o Jota respondeu “NÃO”, a máquina da verdade diz que é… MENTIRA.
JOTA: Bem, é verdade que eu todas as edições digo que não vou participar e depois de repente dou um arroto e mudo de ideias, mas juro que não é por esse motivo. É porque o período de votação das Semifinais calha sempre em cima da semana em que eu faço Workshop de unhas postiças na Expo.
FÁTIMA: À pergunta “ALGUMA VEZ SE PROSTITUIU?”, o Jota respondeu “SIM”, a máqui… lamento imenso Jota, mas troquei os cartões das perguntas.
JOTA: Oh, que pena, pensei que finalmente ia dizer uma verdade.
Convidado- Convidado
FÁTIMA: À pergunta “É VERDADE QUE UM DIA FOI AO ZOOLÓGICO DE LISBOA E MANDOU UM DULCOLAX ENROLADO NUM AMENDOIM AOS ELEFANTES SÓ PORQUE NÃO GOSTAVA DO TRATADOR?”, o Jota respondeu “SIM”, a máquina da verdade diz que é… VERDADE.
JOTA: Parecia um dilúvio!
FÁTIMA: E finalmente, à pergunta “ALGUMA VEZ FINGIU SER QUEM NÃO ERA”, o Jota respondeu “NÃO”, a máquina da verdade diz que é… MENTIRA. Professor.
ESPANHOL: Há ficadu claró qué Jótá no se siente listo para contar la berdade. Ruth Lorenzo, te amo.
FÁTIMA: Eu não entendi nada do que o professor disse porque eu tirei Francês na escola em vez de Espanhol, mas é provável que ele tenha dito que você devia ser mais sincero com o seu amigo. Ou então disse que eu tinha uma teta nas costas e eu não dei conta.
JOTA: Estou incrédulo. A culpa é do polígrafo! Enquanto eu respondia, o professor fingiu estar a fazer notas nos gráficos mas eu vi perfeitamente que ele estava a escrever a letra da Veneno da Isabel Pantoja. Isto é uma fraude! Exijo um novo teste!
FÁTIMA: Agora não pode ser porque o professor tem mesmo de ir arrear o calhau e eu estou prontíssima para dar a um estúpido, perdão, querido telespectador o grande prémio desta tarde, não se esqueça, quantas mais vezes ligar, mais hipóteses tem de gastar dinheiro! Lamento, de ganhar! De ganhar! Bem, talvez seja preciso eu fazer também um teste do polígrafo! Talvez para a semana, não sei.
Convidado- Convidado
O Peso Pesado Aporue é o mais recente sucesso da televisão aporuense. Neste rancho, 20 concorrentes muito gordos (tipo Kelly Clarkson meets Fernando Mendes), tentam perder o peso que lhes está a prejudicar a vida. Temos casos críticos. Mas todos eles estão a ser resolvidos pelos nossos empenhados treinadores e nutricionistas, que vão garantir que os gordos vão sair daqui a roçar a anorexia. Só sai do rancho quem conseguir tocar xilofone com as costelas. É essa a regra. Hoje, dá-se mais uma pesagem. Vamos ver o que é que os montes de gordura estão a sentir (para além de fome).
Convidado- Convidado
Para alguns concorrentes, como é o Caso de João Diogo, tem sido extremamente difícil largar os maus hábitos e respeitar a dieta. “No outro dia os senhores da produção apanharam um susto comigo. Encontraram-me no meio da cozinha com a boca e o queixo todo branco. Pensaram logo que eu tinha sido mordido pelo cão da treinadora, o Piloto, que está com raiva, então chamaram uma ambulância e uma grua para me pôr em cima da maca. Só depois é que se aperceberam de que eu estava era a mamar a tarte de natas que eles tinham escondido na despensa”. Mas esta não foi a única vez em que João se deixou levar pelas tentações: “Antes de entrar no programa escondi uma taparueré de rissóis entre as banhas. De vez em quando levo snacks escondidos debaixo das papadas, como amendoins, toblerones ou tartes de laranja. É muito complicado sobreviver assim, sem essas coisas boas”.
Sónia, cabeleireira em Haarhus, também sente muitas dificuldades em manter a dieta: “De noite, quando ninguém está a ver, faço clisteres com gordura de galinha só para saciar a fome. E no outro dia puseram-me uma camisa de forças porque eu tentei comer um esquilo. Mas pudera! Aqui alimentam-nos muito mal! Onde é que já se viu servirem só um prato principal? E desde quando é que o alface é comestível? Eu tenho cara de canário?”
Para além das dificuldades que os concorrentes encontram em manter o novo estilo de vida, muitos deles vivem atormentados pelo passado. Filipe é provavelmente o concorrente mais afetado.
“Há 10 anos que não vejo os meus tomates”, começa por dizer. “Às vezes, peço à minha mulher para os fotografar, pois tenho medo de um dia me esquecer de como é que eles são. Só que cada vez que ela os tenta encontrar, ela perde-se também e só a encontro passado duas semanas enfiada entre a minha virilha e a minha teta direita, cheia de fome, desidratada”, diz, a chorar. “Fui muito gozado a minha vida inteira por ser assim tão gordo. E também por achar que a Quinoa era um peixe. Ou seja, sou gordo e sou burro. Pior que isto só ficar em último na Semifinal do Nésque!”, conta Filipe. “Até já estive internado numa clínica para pessoas com distúrbios de peso, partilhei quarto com o Malato! Tudo porque no Natal de 2012 tentei comer a minha avó quando ela deixou cair molho de perú em cima dela. Desde aí que a minha família deixou de falar comigo. Bem, a minha irmã ainda me liga de vez em quando para me pedir uma camisola emprestada para ela e o marido fazerem kitesurf, mas fora isso…”
Diogo, motorista de pesados em Treli Kardia, também já sofreu muito com o preconceito. Até do seu próprio médico de família: “O meu doutor disse-me na semana passada que as minhas lombrigas são tantas e tão grandes que davam para fazer ensopado de enguias para o rancho inteiro”. E até no programa o concorrente se sente incompreendido: “Acho estúpida a ideia da pesagem ser feita num quarto andar! Na semana 1, quando perdi 10 quilos, fiquei tão excitado que dei um mini pulinho, rebentei com o chão e fui parar ao rés-do-chão onde fazem as filmagens do Masterchef. Acabei com o cu sentado numa panela de arroz de pato.”
Convidado- Convidado
Para além das dificuldades em manter a dieta, do terror que é viver com o preconceito iminente, e do facto de serem muitas vezes retidos nos Zoológicos porque são confundidos com Hipopótamos em fuga, os concorrentes também atravessam problemas íntimos muito incómodos. Passinhas, concorrente de Haarhus, conta um dos seus maiores problemas na intimidade: “A minha vida sexual deixou de existir. Para fazer sexo tinham que me afastar as banhas para todos os lados, como quando perdes uma peúga entre as mantas de Inverno, tás a ver? Era tipo assim, só que mistura suor azedo e escorregadio e muito pêlo púbico, como o salão da Sónia à Sexta-Feira”, para Passinhas, também era extremamente difícil fazer a higiene mais básica: “Não corto as unhas dos pés há sete anos. Estão tão grandes que já me confundem com a águia Vitória. Não me rapo há cinco. Parece que tenho uma alcatifa entre as pernas. E não me consigo coçar. Por isso contratei uma chinesa muito hábil que me coça o rego do cu quando eu tenho comichões fortes. Chama-se Kossa-Mi.”
No entanto, e apesar de tudo isto, há concorrentes que não conseguem admitir que têm um problema. Vanda, concorrente de Selectia, é uma delas: “Eu estou magérrima! Só não passo entre os pingos da chuva porque lá na minha terra raramente chove! Quem dera a muitos ter o meu corpinho! Eu só vim para o Peso Pesado porque o meu marido insistiu muito. Achei um exagero! Lá porque tenho de partir a parede do quarto para sair de casa, não quer dizer que esteja assim tão mal. Pronto, tenho uns quilinhos a mais, admito. Mas até me dá um certo charme!”
Última edição por Filip em Qui Dez 17 2015, 18:12, editado 1 vez(es)
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A esperança de vida dos concorrentes todos juntos é mais baixa que a do Zimbabué. Os gordos chegaram a um assustador limite. É provável que três ou quatro morram só com o cheiro de um assado, ou pior: “Há aqui concorrentes que podem morrer apenas ao olhar para a comida”, revela o Doutor Pereira: “Aliás, na segunda semana faleceu um dos nossos concorrentes mais gordos porque olhou de relance para um pastel de nata. Depois tivemos que o rebentar com dinamite como fazem às baleias quando encalham nas praias. Foi terrível.”
As pesagens são sempre momentos muito tensos. Os concorrentes têm de perder mais peso que os seus adversários para continuarem em jogo. Se forem eliminados, são abatidos e enviados diretamente para uma fábrica de hambúrgueres da Mcdonalds.
A apresentação está a cargo de Babá Guimarães, a glamorosa apresentadora de televisão, que traz consigo o namorado, Abel Xavier: “Boa noite a todos os meus gordinhos. Hoje vamos pesá-los para descobrir como se portaram esta semana. Mas por favor, sejam rápidos porque o meu namorado tem marcação no cabeleireiro para fazer madeixas e eu já estou atrasadíssima.”
Esta semana, tudo parecia correr bem para João Diogo: Tinha perdido 7 quilos. No entanto, a produção descobriu que João tinha cortado as mamas para se libertar de algum peso: “Por ter desrespeitado as regras do jogo, o João está eliminado da competição. Boa sorte João, vejo-te no Happy Meal do meu filho”, disse Babá Guimarães.
Convidado- Convidado
Muitas vezes, para inspirar os concorrentes a perder peso, a vencedora da edição passada do Peso Pesado é chamada ao rancho para falar sobre a sua experiência.
“Vir ao Peso Pesado foi a melhor coisa que me poderia acontecer. Como podem reparar, perdi imenso peso, sinto-me ótima! Apesar de, confesso, às vezes ser complicado sair à rua em dias de muito vento. Na terça-feira passada, por causa de uma rabanada mais forte, tiveram de me ir buscar a Sacavém. Mas fora isso estou fina, super saudável!”
No entanto, a jornada destes concorrentes ainda agora começou. Será que vão conseguir perder todo o peso que precisam perder? Irá João Diogo transformar-se num Big Mac ou num Cheeseburger? São perguntas que nos atormentam e que ansiamos ver respondidas. Boa sorte, gordos.
“Vir ao Peso Pesado foi a melhor coisa que me poderia acontecer. Como podem reparar, perdi imenso peso, sinto-me ótima! Apesar de, confesso, às vezes ser complicado sair à rua em dias de muito vento. Na terça-feira passada, por causa de uma rabanada mais forte, tiveram de me ir buscar a Sacavém. Mas fora isso estou fina, super saudável!”
No entanto, a jornada destes concorrentes ainda agora começou. Será que vão conseguir perder todo o peso que precisam perder? Irá João Diogo transformar-se num Big Mac ou num Cheeseburger? São perguntas que nos atormentam e que ansiamos ver respondidas. Boa sorte, gordos.
Convidado- Convidado
O país azul de Aporue está a ser atacado por uma tremenda praga de bichas. A situação atingiu o seu pico na semana passada, mas agora parece estar a ser controlada pelas autoridades do país. Os enviados especiais do Frivolous News estiveram em Bluenation, devidamente protegidos para evitar a contaminação, e trazem consigo depoimentos chocantes de alguns habitantes deste país, que viveram na primeira pessoa a tragédia da bichice.
Convidado- Convidado
O impensável aconteceu. O país mais macho de Aporue está a ser atacado por uma praga de bichas. O governo de Bluenation ainda não conseguiu descobrir de onde chegaram estas criaturas terríveis, mas suspeitam que algumas se tenham escondido em barcos vindos de Alliyjah. Como não se podem reproduzir, as bichas inseminaram algumas fufas que trouxeram consigo só para esse propósito e estão aos poucos a multiplicar a sua raça.
Jota, habitante de Bluenation, conta um episódio marcante: “No outro dia, estava descansado a comer os cereais de manhã, e salta-me uma bicha da caixa dos Corn Flakes, mergulha-me no leite e começa a fazer natação sincronizada na minha tigela. Achei um absurdo, o leite tingiu logo de cor-de-rosa, os Corn Flakes transformaram-se em brincos da Chanel e a tigela ficou de cristal. Para além de serem chatas, elas contaminam!”
Mário Machista, contabilista, conta que as bichas estão a apoderar-se das vidas de todos os cidadãos do país: “Foram-se apoderando aos poucos das nossas vidas. É chocante. Já nem sequer posso ir ao cinema porque o cartaz é sempre filmes com temáticas bicha: Moulin Rouge, Bear City, Brokeback Mountain! Já para não falar que deitaram abaixo uma das lavandarias cá do sítio e construíram um cinema XXX que passa filmes porno gays 24 horas por dia! Deixei de passar por essa rua! Não consigo suportar o cheiro a borracha queimada de tanta punheta ali batida!”, conta, visivelmente emocionado. “Em tudo o que é esquina encontram-se maricas aos beijos, paradas LGBT, bandeiras arco-íris, purpurinas, lantejoulas! É terrível! No outro dia, fui ao pão, que fica mesmo ali em baixo, e quando cheguei a casa já tinha pestanas postiças e dois cockrings acoplados nas virilhas! Querem transformar-nos, acho inadmissível!"
Jota, habitante de Bluenation, conta um episódio marcante: “No outro dia, estava descansado a comer os cereais de manhã, e salta-me uma bicha da caixa dos Corn Flakes, mergulha-me no leite e começa a fazer natação sincronizada na minha tigela. Achei um absurdo, o leite tingiu logo de cor-de-rosa, os Corn Flakes transformaram-se em brincos da Chanel e a tigela ficou de cristal. Para além de serem chatas, elas contaminam!”
Mário Machista, contabilista, conta que as bichas estão a apoderar-se das vidas de todos os cidadãos do país: “Foram-se apoderando aos poucos das nossas vidas. É chocante. Já nem sequer posso ir ao cinema porque o cartaz é sempre filmes com temáticas bicha: Moulin Rouge, Bear City, Brokeback Mountain! Já para não falar que deitaram abaixo uma das lavandarias cá do sítio e construíram um cinema XXX que passa filmes porno gays 24 horas por dia! Deixei de passar por essa rua! Não consigo suportar o cheiro a borracha queimada de tanta punheta ali batida!”, conta, visivelmente emocionado. “Em tudo o que é esquina encontram-se maricas aos beijos, paradas LGBT, bandeiras arco-íris, purpurinas, lantejoulas! É terrível! No outro dia, fui ao pão, que fica mesmo ali em baixo, e quando cheguei a casa já tinha pestanas postiças e dois cockrings acoplados nas virilhas! Querem transformar-nos, acho inadmissível!"
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As bichas estão a infiltrar-se aos poucos na vida de todos os habitantes. E até nas coisas mais básicas do dia a dia, como uma ida às compras, como conta Vítor Viril: “Até nos nossos supermercados eles puseram mão! Acreditam que meteram os produtos com promoção nas prateleiras de baixo? Sabem para quê? Para nós nos agacharmos para os ir buscar e eles ficarem assim com um plano em HD do nosso rabo esticado nas calças! Já para não falar que agora é tudo Light e sem lactose porque bicha que é bicha gosta de manter a linha. Por causa desta brincadeira já perdi 3 quilos!”
Gonçalo Golias revelou à Frivolous News que demorou algum tempo a perceber que tinha uma infestação de bichas em casa: “Comecei a notar que tinha uma infestação de bichas em casa quando as minhas roupas começaram a ficar mais macias. Quando fui dar conta, tinha uma bicha escondida na despensa que me tinha trocado o detergente por um Amaciador! Apesar de a ter enxotado com uma revista da Playboy, ela voltou! E com três amigas atrás! Aos poucos a minha casa foi mudando: Tinha a box cheia de gravações do Say Yes To The Dress, a casa de banho infestada de cheiro a laca da Ellnett, o cesto da roupa suja cheio de speedo’s, vernizes das unhas espalhaos em tudo o que era canto, cd’s da Lady Gaga na aparelhagem! Enfim! Tive mesmo de telefonar à linha de desinfestação de bichas!"
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A linha de desinfestação de bichas foi criada em Bluenation após a entrada do país no Nation Song Contest. Quando deram conta de que o NSC estava infestado de bichas até ao teto, o governo do país azul decidiu criar uma empresa que tratasse de afastar essa raça nojenta do país mais macho de Aporue. Mas agora, os telefones não param de tocar.
“Não dou conta do recado", diz Manuel Machão "Recebo cerca de 70 a 80 chamadas por dia de pessoas aflitas. E há casos extremamente difíceis de resolver. Como o da semana passada! Fomos chamados à capital de Bluenation para desinfestar a casa de uma senhora de 75 anos. A mulher estava em pânico, coitadinha! Tinha duas bichas novas, por volta dos 19, 20 anos, a fazer luta de almofadas em cima da cama da senhora. A coitada, que já anda de cadeira de rodas, agarrou num perfume que tinha na mesa-de-cabeceira e tentou borrifá-las na cara para as cegar. Mal sabia a senhora que aquilo era um J’Adore Dior! As bichas ficaram passadas, foi como se tivessem cheirado um risco de coca! Intensificaram os saltos, tipo cangurus, partiram o estrado à senhora e depois ainda foram para a sala ver uma maratona de Glee enquanto faziam a pedicura uma à outra. Foi uma situação terrível, a senhora ainda está nos Cuidados Intensivos para Gente Atacada por Bichelles."
Apesar dos casos difíceis, Manuel garante que as suas técnicas de desinfestação são infalíveis.
“Enxotar uma bicha de casa é fácil mas requer disciplina. O primeiro passo é sentarmo-nos junto dela e criticarmos a sua indumentária. “Filha, esse vestido faz-te gorda! Já viste bem essa papada aí no pescoço? Foste tu que fizeste de dupla da Popota no anúncio do Continente, não foi? Olha, amiga, deixa-me que te diga, esse batom dá-te um ar velho! E o cabelo, há quanto tempo não vais cortar as pontas e fazer mádeixes? Tem vergonha, rapariga!”. Se a bicha começar a chorar, que é o mais provável, é só empurrá-la janela abaixo que as bichas são fraquinhas de ossos. No entanto, se for uma bicha com personalidade, há que continuar a tentar chateá-las para elas ficarem mesmo aborrecidinhas. Normalmente, costumo despenteá-las, arrancar-lhes os colares, partir-lhes os saltos altos, ou rasgar-lhes posters do Channing Tatum mesmo em frente aos olhos. Se isso não resultar, estamos perante uma bicha forte. Nesses casos, telefonamos para a EBU em alta voz e eles dizem à bicha que a Eurovisão vai acabar para sempre. Elas entram num pranto, algumas até desmaiam, e quando isso acontece é só vestir-lhes um fato de macaco e umas botas da tropa, o que para as bichas é a mesma coisa do que estar mortas, e o caso está arrumado."
E depois, o que acontece a estas centenas de bichas chatas? Manuel responde.
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“Depois elas são levadas para o Bichil, que é uma espécie de canil para bichas. Elas são postas em jaulas individuais, para evitar o coito, e alimentadas com muito pão e leite meio gordo. Duas semanas depois, quando já estão gordas, é-lhes cortado o cabelo e elas são postas de novo na sociedade. Uma bicha careca, gorda e traumatizada dificilmente volta a ser bicha. É declarada macha branda e enviada para trabalhar nas obras.”
A desinfestação de bichas e a PSP do país já estão a controlar a situação, que esperam ver resolvida até ao final do ano, e avisam a população de que não há motivo para alarme.
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Abriu há cerca de 5 meses uma clínica de reabilitação para ninfomaníacos, em Selectia. Esta clínica, que está neste momento lotada, é não só abrigo de doentes de Selectia mas também de pacientes de muitos outros países de Aporue. Neste lugar, os viciados em sexo são fechados em cativeiro e é-lhes ensinada a prática saudável do coito. Fomos visitar o novo edifício e falamos até com alguns doentes, apesar de muitos deles nos terem tentado saltar para a espinha e da nossa repórter Patrícia Silva ter acabado grávida de gémeos depois da reportagem.
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É numa clínica de luxo em Selectia que os ninfomaníacos passam cerca de 2 a 3 meses em cativeiro, num processo de cura demorado. Aqui, é proibido o sexo, a masturbação e até a própria palavra “sexo”. Quando a dizem, os concorrentes levam um choque através uma pulseira que são obrigados a usar todos os dias. Dos 2500 pacientes que esta clínica já recebeu, 2100 morreram eletrocutados. Alguns dos que ainda restam concordaram em falar com os nossos jornalistas.
Ana Rita Miguel é uma das ninfomaníacas deste lugar. Foi enviada para a clínica depois de ter combinado um gangbang com todos os alunos do Instituto Superior de Ciências. Chamou ao evento do facebook: “Alargador de Pepeca para fins científicos”: “O meu pai descobriu que tinha sido eu a fazer o evento e enviou-me para aqui. Foi a gota d’água!”, conta Ana, que confidencia como é viver com este vício: “É terrível, não me consigo conter. Parece que sou um caniche com o cio, roço-me em tudo o que é sítio nos dias de crise, às vezes chegava a arrojar-me pela alcatifa do hall de entrada durante horas só para tentar saciar o desejo, mas nem assim!”, revela, enquanto se coça: “Olhe, estou neste momento a ter uma crise. Juro que me apetece saltar-lhe para cima, rasgar-lhe as roupas todas e brincar ao cavalinho durante hora e meia. Mas infelizmente, não me deixam”, conta Ana, enquanto sobe o vestido para cima e revela umas cuecas de ferro: “Puseram-me isto logo no meu primeiro dia. Só tiro para mijar e mesmo assim tenho de o fazer com supervisão de duas enfermeiras velhas e cheias de verrugas, tudo para evitar que eu me excite. Mas nem assim. Acredita que eu já comecei a desenvolver uma fantasia com essas duas velhotas? Estou descontrolada!”
Maria, paciente de Sublatinni, foi enviada para a clínica de reabilitação depois de tentar fazer amor com o cão: “Tenho um doberman lindíssimo, puro, aquilo parece um Brad Pitt versão canina. Um Dober Pitt, batizei-o eu. O cão começou a crescer, a ficar cada vez maior, e toda eu crescia por dentro também. Um dia, o meu marido saiu para ir comprar cigarros, eu despi-me toda, deitei-me em cima da cama e chamei pelo cão”, revela Maria. “Mas ele não quis nada comigo. Ainda besuntei um bocado de paté nos lábios da beiçuda mas ele cagou para mim. Deve ser maricas, o raio do cão. Pelo menos quando o meu marido aparece, ele fica logo de cauda a abanar”. Quando questionamos Maria: “Então se tem um marido, porque é que não alivia o desejo com ele em vez de o tentar fazer com o cão?”, ela responde sem hesitar, e demonstrando, surpreendentemente, alguma falta de conhecimento a nível sexual: “O meu marido é impotente, tem ejaculação precoce e a pila pequena. Fazer amor com ele é como tentar pôr um fio de esparguete cozido por um buraco de uma agulha. Para além de quem eu lhe parti o osso da picha quando tentei fazer um mortal encarpado e encaixar em cima dele, há cerca de 10 anos”
Ana Rita Miguel é uma das ninfomaníacas deste lugar. Foi enviada para a clínica depois de ter combinado um gangbang com todos os alunos do Instituto Superior de Ciências. Chamou ao evento do facebook: “Alargador de Pepeca para fins científicos”: “O meu pai descobriu que tinha sido eu a fazer o evento e enviou-me para aqui. Foi a gota d’água!”, conta Ana, que confidencia como é viver com este vício: “É terrível, não me consigo conter. Parece que sou um caniche com o cio, roço-me em tudo o que é sítio nos dias de crise, às vezes chegava a arrojar-me pela alcatifa do hall de entrada durante horas só para tentar saciar o desejo, mas nem assim!”, revela, enquanto se coça: “Olhe, estou neste momento a ter uma crise. Juro que me apetece saltar-lhe para cima, rasgar-lhe as roupas todas e brincar ao cavalinho durante hora e meia. Mas infelizmente, não me deixam”, conta Ana, enquanto sobe o vestido para cima e revela umas cuecas de ferro: “Puseram-me isto logo no meu primeiro dia. Só tiro para mijar e mesmo assim tenho de o fazer com supervisão de duas enfermeiras velhas e cheias de verrugas, tudo para evitar que eu me excite. Mas nem assim. Acredita que eu já comecei a desenvolver uma fantasia com essas duas velhotas? Estou descontrolada!”
Maria, paciente de Sublatinni, foi enviada para a clínica de reabilitação depois de tentar fazer amor com o cão: “Tenho um doberman lindíssimo, puro, aquilo parece um Brad Pitt versão canina. Um Dober Pitt, batizei-o eu. O cão começou a crescer, a ficar cada vez maior, e toda eu crescia por dentro também. Um dia, o meu marido saiu para ir comprar cigarros, eu despi-me toda, deitei-me em cima da cama e chamei pelo cão”, revela Maria. “Mas ele não quis nada comigo. Ainda besuntei um bocado de paté nos lábios da beiçuda mas ele cagou para mim. Deve ser maricas, o raio do cão. Pelo menos quando o meu marido aparece, ele fica logo de cauda a abanar”. Quando questionamos Maria: “Então se tem um marido, porque é que não alivia o desejo com ele em vez de o tentar fazer com o cão?”, ela responde sem hesitar, e demonstrando, surpreendentemente, alguma falta de conhecimento a nível sexual: “O meu marido é impotente, tem ejaculação precoce e a pila pequena. Fazer amor com ele é como tentar pôr um fio de esparguete cozido por um buraco de uma agulha. Para além de quem eu lhe parti o osso da picha quando tentei fazer um mortal encarpado e encaixar em cima dele, há cerca de 10 anos”
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