2 participantes
[NSC 68] Um Lugar Encantado
Man_in_Black- Membro Lendário
- Mensagens : 7130
Idade : 40
Localização : Santa Maria da Feira
![[NSC 68] Um Lugar Encantado 1z1vggl](https://2img.net/h/oi46.tinypic.com/1z1vggl.jpg)
Man_in_Black- Membro Lendário
- Mensagens : 7130
Idade : 40
Localização : Santa Maria da Feira
![[NSC 68] Um Lugar Encantado 30synox](https://2img.net/h/oi47.tinypic.com/30synox.jpg)
Existe um lugar encantado, onde a força é uma ilusão. As visões noturnas e tardias, são cobertas com um manto de nublina, forte e abrasivo.
Neste novo mundo, existe uma menina chamada Marilia. Gosta de tocar flauta e harpa nas rochas, que estão nas margens do lago Canarpis em Norvot. Uma menina pálida, com sentido certo de vida e com um contexto dinâmico, sobre tudo aquilo que pretende para o seu futuro. Tem um olhar lindíssimo e uma forma de interagir com as pessoas muito delicada.
Num dia estava a tocar harpa no sitio de sempre e chegou à sua beira um homem, todo vestido de verde. A Marilia parou de tocar e perguntou ao homem:
- Quem é o senhor?! Todo vestido de verde e com um ar reluzente. Quem é?
O homem, não demorou muito a dizer o seu nome:
- Chamo-me Joel! Venho aqui numa missão. Tenho de te levar ao céu.
A Marilia estava espantada com tal resposta. Se ao início estava pensativa e na sua ideia, o Joel era um embuste, rapidamente mudou de opinião. A cada momento, Joel ficava mais reluzente. Parecia uma aura grande à sua volta, com uma luz forte e bastante misteriosa. A Marilia continuou a fazer perguntas:
- Joel?! Nunca ouvi tal nome. Vou ao céu?! Mas o que lá vou fazer?!
O Joel disse:
- Marilia, foste uma das escolhidas para visitar a terra protegida! Uma terra que flutua e que poucos conhecem. Tu, serás das poucas pessoas que a vai descobrir. Levo-te agora e voltarás mais logo, leve como um pássaro.
A Marilia espantada com o que ouviu, decidiu aventurar-se com o Joel e foram os dois. O Joel voava, pegou na mão da Marilia e levou-a à terra protegida. Por cima das nuvens estava uma porção enorme de terra, parecia uma ilha flutuante. Um lugar mágico que poucos conheciam e nesses estava inserido a nossa protagonista. Chegado ao cimo, a Marilia viu que estava a poisar num sítio diferente. Árvores com formas estranhas, cheias de luzes e cores. Relva vermelha, com animais a pular dum lado para o outro nunca antes vistos. E uma das coisas mais incríveis, os poucos habitantes daquela terra, vestiam-se da mesma forma que Joel. Nesse exato momento a Marilia questionou o aventureiro:
- Joel, poucas pessoas vieram cá. Gostava que me dissesses o porquê da minha escolha?! Por que razão me trouxeste a este local?
Joel desvendou o mistério:
- Marilia, aqui vais tocar a tua música e encantar os habitantes. Foste escolhida por seres uma pessoal leal, educada e por teres sonhos comuns a muitas crianças que por aqui vivem. A árvore do bem está a enfraquecer e só com a tua ajuda, ela poderá ganhar uma nova vida!
A Marilia na altura sentiu que podia fazer algo. E decidiu saber mais acerca dessa árvore:
- Joel, essa árvore é tão importante. Porquê?!
- Ela é portadora dum poder mágico. Nela nascem frutos que são o sustento desta comunidade. Só com eles, todos nós conseguiremos sobreviver. Aqui não há carne, nem peixe, nem tão pouco legumes. A alimentação aqui é feita somente com água do lago e estes frutos
Nesse momento chega David, o chefe da comunidade. Foi ele que pediu a Joel, para ir buscar a Marilia a Norvot.
- Marilia, sê bem-vinda a esta comunidade, peço-te por tudo que salves a árvore. Ficaríamos, eternamente gratos!
- Farei o que puder. Junte toda a gente desta terra e juntos faremos magia!!!
E assim foi, em poucos segundos, David juntou toda a comunidade à volta da árvore. Todos deram as mãos e unidos ouviram a Marilia tocar harpa, como mais ninguém sabe…
…em poucos instantes, a árvore começou a ganhar mais cor, as flores começaram a abrir e alguns frutos a aparecer. Os habitantes em grande alegria, começaram a dançar e cantar, o nome da menina/mulher que os salvou dum período crítico, que podia levar à destruição de tamanha natureza. Joel pegou nas mãos da Marilia e disse:
- Está na hora de voltares. Foste um encanto para nós, mas a tua estadia por cá termina aqui. Vou-te levar a Norvot. Onde tu tocas flauta e harpa, junto daquele lago encantado e que certamente, a vida te trará um sossego profundo e um futuro de larga felicidade!
E assim foi, a Marilia voltou das nuvens e aterrou nas suas rochas e no seu local de magia…o lago Canarpis, e os seus seguidores. Tudo isto provou, que com muito pouco se pode conseguir uma enormidade de felicidade!
F
Man_in_Black- Membro Lendário
- Mensagens : 7130
Idade : 40
Localização : Santa Maria da Feira
![[NSC 68] Um Lugar Encantado Opy80z](https://2img.net/h/oi47.tinypic.com/opy80z.jpg)
Certo dia, num local arejado e harmonioso, havia um mestre chocolateiro chamado João Carvalho. No meio de montes e vales, este mestre tinha uma casinha de madeira, onde fazia as suas guloseimas. Era uma pessoa calma, amiga dos seus e do ambiente. Sempre preocupado com o bem de tudo e de todos.
Diariamente o João tinha a visita de pessoas dos mais vastos lugares de Aporue, mas num dia algo o marcou. Uma criança chamada Pedro, fez-lhe um pedido irrecusável. O João tinha de fabricar o chocolate original. Pedro pediu-lhe para fazer, o chocolate solidário para a sua aldeia. Uma terra pobre, cheia de crianças que não têm possibilidades de provar algo que é tão comum em qualquer família. O João não podia recusar este pedido.
O mestre não trabalhava sozinho, tinha a ajuda de Carlos e Henrique. Estes moravam a alguns quilómetros e se deslocavam de bicicleta todos os dias, para ajudarem o mestre. Nesse dia a visita de Pedro marcou-os e o João, tentou de tudo para satisfazer o pedido do rapaz:
- Pedro, eu adoro chocolate e tenho em mente algo que te vai satisfazer!
- A sério mestre?
- Sim. Algo que fará de ti uma pessoa melhor. Quando fores grande, o resultado do meu chocolate, vai ser recordado por ti!
A partir desse momento, o mestre e os seus ajudantes começaram a trabalhar arduamente. Pedro observava e notava que o João, estava muito calmo, apesar da grande quantidade de trabalho que tinha. Aí Pedro voltou a questionar o chocolateiro:
- Mestre João, tem a certeza que consegue fazer o que lhe pedi? Vejo-o tão calmo e sorridente…
- Pedro, sê paciente. Com calma e muita tranquilidade farei o que me pediste. No final verás o resultado.
No dia seguinte Pedro voltou à casinha de madeira. Quando chegou ao local, estavam os chocolates prontos, dentro duma cesta e com um papel escrito que dizia: “O segredo não está na qualidade, está no sentimento”. Pedro pensou, o que queria dizer aquele bilhete. Nesse instante chaga João, sorridente como sempre e lá disse:
- Então Pedro, já viste os chocolates?
- Já e notei que tem um bilhete com uma mensagem estranha!
- Essa mensagem será explicada quando formos distribuir os chocolates pela tua aldeia.
E assim aconteceu, Pedro, o mestre João, Carlos e Henrique que eram os seus ajudantes, foram à aldeia. Levaram a cesta, cheia de chocolates. Quando chegaram foram recebidos em festa. As crianças não contavam com tamanha oferta. Entre as pessoas que os esperavam, estava Matilde, a mãe de Pedro. Ao verificar a chegada dos visitantes, na companhia do seu filho, questionou-o:
- Pedro, que andas a fazer?
- Mãe, foi à casa do mestre João, fazer um pedido para as crianças da aldeia.
- Lá foste chatear o homem…
Nisto o mestre disse:
- Minha senhora, foi um gosto para mim fazer isto. E acho que chegou a hora de distribuir os chocolates.
Carlos e Henrique foram distribuindo os chocolates pelas crianças. Ficaram maravilhadas porque nunca na vida tinham comido tal coisa. Mas havia algo que inquietava Pedro, o bilhete. Pedro, não perdeu tempo e perguntou ao mestre:
- Mestre João, agora pode explicar a frase do bilhete?
- Sim Pedro. A frase era “O segredo não está na qualidade, está no sentimento”. Isto quer dizer que o segredo dos chocolates, não são os condimentos. O segredo está na forma como os fazes, na alegria com que te dedicas a fazê-los e talvez o mais importante. A forma como cada pessoa agradece este pequeno/grande gesto que tu tiveste, em pedir isso não só para ti, mas para todas as crianças da tua aldeia. Pedro és um menino d’Ouro. Nunca te esqueças do que fizeste hoje e lembra-te, mais vale distribuíres, fazeres o bem e ganhares algo em troca, nem que seja o sentimento dessa pessoa, do que seres egoísta e ninguém querer saber de ti!
E desta forma Pedro ficou com uma lição de vida. A sua aldeia ficou-lhe grata pelo gesto. Já o mestre João Carvalho e os seus ajudantes, continuam a fazer guloseimas para pequenos e graúdos!
E desta forma Pedro ficou com uma lição de vida. A sua aldeia ficou-lhe grata pelo gesto. Já o mestre João Carvalho e os seus ajudantes, continuam a fazer guloseimas para pequenos e graúdos!
F
Man_in_Black- Membro Lendário
- Mensagens : 7130
Idade : 40
Localização : Santa Maria da Feira
![[NSC 68] Um Lugar Encantado R2lzx0](https://2img.net/h/oi46.tinypic.com/r2lzx0.jpg)
Havia uma aldeia, muito pequena no sul de Empire of Darkness. Uma terra muito pobre, sem mantimentos e que um dos bens de sobrevivência era a água e até mesmo isso, não havia. Para recolher esse bem precioso, os habitantes tinham que atravessar vales, para chegar à cidade mais próxima chamada Pazotriva.
Na aldeia vivia um homem que era carpinteiro. Filipe Batista de seu nome, fazia de tudo um pouco, mas a especialidade dele eram os brinquedos de madeira. Filipe tinha um sonho, fazer tudo o que pudesse, para que no futuro tivesse a sua grande fábrica de madeiras. A intenção não era ficar rico, mas sim partilhar com os poucos habitantes da aldeia, um futuro melhor, mais risonho, mais ocupado e mais despreocupado com as tristezas da vida.
Certo dia na sua pequena oficina, Filipe lembrou-se de algo. Fazer com que os seus produtos de madeira fossem rentáveis à terra e dessa forma chamar mais pessoas a visitá-la. Chamou os seus amigos e informou-os do que queria fazer:
- Pessoal tenho uma ideia!!! Algo que vai mudar a nossa terra e mais gente passará por cá!
Dinis Lopes, um dos seus amigos, lá o questionou:
- Filipe nós estamos isolados de tudo e de todos, que poderemos fazer para que o povo visite a aldeia?!
O Filipe tinha ideias fixas e explicou ao Dinis e restantes colegas a sua ideia:
- Temos muito trabalho pela frente, mas com empenho e dedicação, faremos algo que nos possamos orgulhar! Prestem atenção. Vamos criar uma série de eventos. O primeiro será uma festinha na aldeia e venderemos produtos de cá. Também faremos iguarias para as pessoas almoçarem. Cantares da terra vão mostrar o seu valor e tu Dinis, também vais cantar. Tens uns dotes muito bons!
- Eu Filipe?! Eu não sei cantar…mas se é para o bem da aldeia faço esse sacrifício.
Todos se interrogavam se isto teria sucesso. Vindo do nada, uma ideia destas, seria difícil levarem-na a sério. Mas o trabalho começou. Começaram a fazer pequenas tendinhas em madeira. Fizeram cartazes de divulgação em folhos de cortiça. Colocaram árvores em vasos, para decorar a aldeia. Montaram um pequeno palco e decoraram a terra, de tudo um pouco, mas a madeira estava sempre inserida, ou não fosse o sustento da região. Com a ajuda do chefe da aldeia, os cartazes foram divulgados em Pazotriva e em mais algumas cidades. Também fizeram acordos com uma empresa de transportes, para que estes trouxessem de Pazotriva os visitantes que quisessem passar pela feirinha.
Depois de uma semana de árduo trabalho, a feirinha podia arrancar. Mas antes o Filipe tinha algo a dizer:
- Meus amigos, fizemos um grande trabalho! Para além de trabalharmos para que a aldeia fosse reconhecida, também o fizemos com o empenho de mais gente aparecer por cá! A nossa madeira a embelezar o espaço, ficou tudo um espetáculo!
O Dinis ficou encantado com o serviço feito e também quis mostrar o seu agrado:
- Estou muito orgulhoso de todos vós. No início estava um pouco pensativo se isto fosse resultar. Mas agora começo a ter esperanças que o trabalho não foi em vão!
Estavam todos a postos. Cada um no seu sítio e à espera dos visitantes. Mas as coisas não estavam a correr como o planeado. Durante uma hora, apenas um casal apareceu por lá.
Joana e Frederico. Ambos em amena cavaqueira falavam:
- Francisco que achas disto?
- Mulher, isto está divinal. Muito bem construído, tudo em madeira, ficou algo artesanal e antigo. Gostei imenso.
- Francisco, os produtos também são um máximo! Aqueles pratinhos de carne estavam muito bem concebidos.
- E a rapariga dos arranjos florais? Não pensavas que te oferecesse um ramo de flores?!
- Por acaso não, gostei imenso!
O Filipe ouviu a conversa e interrompeu:
- Caros visitantes, espero que estejam a gostar da aldeia e de tudo o que temos para vos oferecer! Podem chegar-se ao palco, porque temos os cantares da terra e de seguida temos um espetáculo com Dinis Lopes. Divirtam-se e estejam à vontade!
O casal pegou no telemóvel e chamou os amigos. Esses amigos chegaram e fizeram o mesmo e assim sucessivamente. Começaram a chegar os autocarros cheios de gente e num ápice, o arraial e a terra encheu-se de gente! O Dinis cantava, a dona Madalena vendia os seus bolos e não dava mãos a medir. O Filipe ajudava em tudo o que podia, com um sorriso no rosto. Demonstrava gratidão a todos os seus amigos e fazia questão de mostrar aos visitantes tudo o que a terra tinha para oferecer.
O dia acabou, os visitantes regressaram às suas casas. Mas nos dias seguintes voltaram e cada vez mais gente. A festa terminou. Mas Filipe tinha novas ideias, novos projetos e os seus companheiros que no início duvidavam, agora apoiavam-no a 100%. Num espaço de poucos meses a população da aldeia triplicou, fruto de muitos visitantes que gostaram do que viam e quiseram mudar de ares. Tudo estava a correr bem e continuou assim.
Num dia o Filipe juntou os amigos mais chegados e disse:
- Estou feliz! Consegui o meu objetivo. Chamar mais gente para a terra! Isto é a prova de que quem trabalha, com gosto, sempre consegue os seus objetivos. E mostra que se uma terra vive dum só produto, há que rentabilizá-lo e criar projetos em que esse produto tenha o destaque que merece.
No fim ficou provado que o empenho, dedicação e um sorriso acolhedor, trazem muitas vantagens!
F
Man_in_Black- Membro Lendário
- Mensagens : 7130
Idade : 40
Localização : Santa Maria da Feira
![[NSC 68] Um Lugar Encantado 9vl087](https://2img.net/h/oi46.tinypic.com/9vl087.jpg)
Nas terras longínquas do norte, existe uma aldeia em Empire of Darkness chamada Karkuliia. Nessa aldeia vive um rapaz, divertido e cheio de amor pela vida. Miguel Rodrigues era um jovem de 16 anos, mas tinha um sonho, ser mestre em algo que pudesse servir de exemplo, para todos os seus seguidores. Na sua juventude sempre teve como divertimento, os cubos mágicos em que as pessoas têm de colocar as cores ordenadas, algo que o Miguel fazia em grande velocidade.
Certo dia uma numa paragem de autocarro, uma senhora de 93 anos chamada Susana chamou o Miguel. Quando o Miguel Rodrigues se chegou perto da senhora ela disse-lhe:
- Caro rapaz, é verdade que tens um dom?
- Olá minha senhora, eu não acho um dom, mas é algo que gosto e também me diverte.
- Miguel, sei que tens uma mente ligada aos cubos. Vou-te oferecer algo especial. O meu falecido marido era uma pessoa muito bondosa. Adorava ajudar as outras pessoas e este cubo de madeira era algo que ele guardava com muita dedicação. Antes do seu falecimento ele disse-me para guardar isto bem guardado e para entregá-lo a alguém que fosse especial e que gostasse tanto de cubos como ele.
- Ahhh, nem sei como agradecer tão grande oferta!
- Não tens de agradecer, guarda-o bem!
E assim foi, o Miguel guardou-o com muito carinho, logo que lhe foi oferecido. Mas num dia mais tarde o Miguel voltou a pegar no cubo e rodou algumas peças e foi nesse momento que aconteceu algo especial. O cubo começou a brilhar e o Miguel ficou boquiaberto. Quando começou a brilhar, uma das peças do cubo começou aos poucos a desligar-se das restantes peças. O nosso protagonista largou o cubo e este ficou parado no ar, era um momento mágico. Nesse instante uma voz começou a ouvir-se, era o cubo. Essa voz dizia:
- Rapaz, moveste o cubo, tens direito a fazer o bem a uma pessoa à tua escolha!
O Miguel nem queria acreditar e nesse momento pensou que o antigo dono do cubo também fazia o bem. O cubo era especial para essa pessoa, como seria especial para ele. O nosso protagonista lá pensou e pensou, até que chegou a uma conclusão:
- Eu vou escolher uma pessoa. Alguém que se encontra doente e dessa forma terá um resto duma vida melhor. A minha avó Sezaltina! Ela está encamada e gostava de a ver novamente a andar e feliz com a vida.
- Assim será feito.
O Miguel depois desta cena, pegou no cubo, guardou-o no bolso e foi a correr para sua casa. Foi ao quarto da sua avó e ela não estava lá. Para espanto dele, a sua avó estava no jardim a tratar das suas plantas, nem parecia a mesma. O Miguel queria certificar-se que a sua avó estava bem:
- Avó, estava encamada e cansada com a vida e agora, como te sentes?
- Miguel, estou melhor que nunca, parece um milagre! Depois de tanto tempo doente, não sei o que se passou, mas sinto-me mais nova uns largos anos.
- Ainda bem avó, ainda bem. Fico muito contente por saber.
Miguel tinha este segredo, guardado a sete chaves. Mas ele tinha de tirar esta história a limpo e não perdeu tempo. No mesmo dia foi a casa da senhora Susana. A senhora que lhe deu o cubo devia ter alguma explicação para o sucedido. Quando lá chegou, não perdeu tempo:
- Dona Susana, tenho algo para lhe contar…
- Miguel, não digas nada, eu sei de tudo!
- Sabe?! Como sabe?
- Vou-te contar um segredo. O meu falecido companheiro herdou o cubo do seu avô. Também era uma pessoa bondosa e por isso, deu o cubo ao meu amor. Ele fez bem a muita gente, mas os dias dele estavam a terminar até que ele me fez o pedido, para te entregar o cubo. Ele pediu ao cubo que me ajudasse a curar as mazelas da vida e é por isso que a minha longevidade é enorme. Para além disso deves estar curioso o porquê do cubo parar nas tuas mãos! Simples, adoras cubos tal como o meu companheiro e és uma pessoa bondosa, esses dois fatores juntos, são o mote, para que tu fiques com ele.
- Dona Susana, eu não posso ficar com ele…é uma coisa grandiosa!
- Miguel, ficas com ele. É teu e sei que o vais usar, com a cabeça e o coração.
O Miguel desde esse dia usou o cubo várias vezes, mas não sempre. O Miguel é uma pessoa que gosta de praticar o bem e existem imensas coisas que ele pode fazer, sem utilizar a magia. Com inteligência e emoção o Miguel sabe, que quando se pratica o bem, a recompensa será enorme, nem que seja o mais importante, a amizade das pessoas.
F
Man_in_Black- Membro Lendário
- Mensagens : 7130
Idade : 40
Localização : Santa Maria da Feira
Este é outro tópico que me deu muito gozo em fazer. Também foi uma forma diferente de abordar esta edição. Caso houvese mais tempo também seria mais elaborado!
Obrigado a quem "perdeu" o seu tempo a ler estas pequenas histórias
Obrigado a quem "perdeu" o seu tempo a ler estas pequenas histórias
Miguel- Membro Lendário
- Mensagens : 11887
Idade : 28
Localização : Lisboa
de nada! xD
Tópicos semelhantes
