Hoje bou-bos rebelar a história por trás do meu segredo.
Tudo começou quando eu era piqueno e a minha mãe me lebou à enfermeira pra eu lebar a bacina da gripe. Eu como qualquer outro miúdo normal taba cheio de medo e pedia à minha mãe pra eu não ir. Claro que não a conbenci mas quando cheguei ao posto médico tibe uma ideia genial. Pedi à minha mãe pra ir sozinho e ela concordou. Então lá fui eu ter com a enfermeira e quando entrei no consultório dela senti assim um arrepio na espinha. Mas como era nobo não percebia nada dessas coisas e então pus-me de joelhos e implorei-lhe pra não me bacinar porque eu tinha medo e essas coisas todas. E ela, como o ser mais maior bom que eu já alguma bez conheci disse-me:
- Levanta-te e anda!
- Pra onde? - perguntei eu.
- Para esta cadeira.
Eu lá fui, sem saber o que me ia acontecer.
- Se tu tens assim tanto medo de ser vacinado eu não te vou vacinar. Mas a tua mãe vai desconfiar quando não vir nenhuma marca no teu braço.
- E num há nada que possa utilizar pra me fazer essa marca?
- Bom, eu posso-te fazer um buraquinho com este bisturi.
E assim foi. Marcou-me, literalmente, com aquele bisturi e a minha mãe num desconfiou de nada. Ainda hoje penso todos os dias naquela mulher que me fez apaixonar por todas as que têm um bisturi. Às bezes ainda penso em como tudo num parece real. Como é que ela sabia que a minha mãe taba lá fora? Como é que um buraco feito por um bisturi parece feito por uma agulha? São perguntas que nunca ninguém bai saber responder. Eu queria escreber um libro sobre isso mas o meu país num me deixou.
E prontes Boz já disse tudo o que tinha a dizer sobre o meu segredo. Prometo das próximas bezes bir contar mais sobre mim.
Tudo começou quando eu era piqueno e a minha mãe me lebou à enfermeira pra eu lebar a bacina da gripe. Eu como qualquer outro miúdo normal taba cheio de medo e pedia à minha mãe pra eu não ir. Claro que não a conbenci mas quando cheguei ao posto médico tibe uma ideia genial. Pedi à minha mãe pra ir sozinho e ela concordou. Então lá fui eu ter com a enfermeira e quando entrei no consultório dela senti assim um arrepio na espinha. Mas como era nobo não percebia nada dessas coisas e então pus-me de joelhos e implorei-lhe pra não me bacinar porque eu tinha medo e essas coisas todas. E ela, como o ser mais maior bom que eu já alguma bez conheci disse-me:
- Levanta-te e anda!
- Pra onde? - perguntei eu.
- Para esta cadeira.
Eu lá fui, sem saber o que me ia acontecer.
- Se tu tens assim tanto medo de ser vacinado eu não te vou vacinar. Mas a tua mãe vai desconfiar quando não vir nenhuma marca no teu braço.
- E num há nada que possa utilizar pra me fazer essa marca?
- Bom, eu posso-te fazer um buraquinho com este bisturi.
E assim foi. Marcou-me, literalmente, com aquele bisturi e a minha mãe num desconfiou de nada. Ainda hoje penso todos os dias naquela mulher que me fez apaixonar por todas as que têm um bisturi. Às bezes ainda penso em como tudo num parece real. Como é que ela sabia que a minha mãe taba lá fora? Como é que um buraco feito por um bisturi parece feito por uma agulha? São perguntas que nunca ninguém bai saber responder. Eu queria escreber um libro sobre isso mas o meu país num me deixou.
E prontes Boz já disse tudo o que tinha a dizer sobre o meu segredo. Prometo das próximas bezes bir contar mais sobre mim.
